segunda-feira, 6 de julho de 2009


Paranaguá

Por tantas idas e vindas,
Embalando nas ondas do mar
No Rocio minha doce Fé...!
Berço do Paraná glorioso!

Em minhas serenatas lindas,
Lembranças deste meu lugar
Caminhos que sigo a pé...!
Tantos lugares maravilhosos

Uma história e uma saudade,
Um declaração pela cidade
Amor Paranaguá a propagar
Muitas coisas a se falar!

Carijós na Cotinga a viver
Grande Mar redondo a conhecer
Pioneiros e garimpeiros...
Turistas e romeiros...

Gente boa deste meu lugar,
Bom peixe em meu Mercado
Prato tipico Barreado...
Um imenso Porto a prosperar,

Ilha do Mel a me encantar...
Sonhos deste meu litoral,
Gigante adormecido natural
Deitado na Serra do Mar...!

Parabéns terra abençoada,
Fundada em celeiro de paz
Tantas bençãos nos traz
Seja minha poesia cantada,

Minha canção apaixonada
Um louvor à Deus todo dia
Seja feita minha alegria
Paranaguá minha doce morada!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Mar Solitário...!


Mar solitário...!

No mar sereno tranqüilo
Percorro a imensidão
Na boca da noite...,
Nas mãos do meu Pai!

No bocejo ameno e seco
Vou engolindo a solidão
Em meu pequeno bote...!
Expandindo graça no coração!

No limiar do horizonte
Um pouco translúcido;
Nesta hora, perdido...,
Achado num pedaço de mar!

Vou encontrar a frente
Tanto que ora esquecido,
Um vento meio ácido...,
E a paz nas nuvens...!

No turbilhão a calma,
Neste embalo, tudo aquilo;
Solitário peco, eu me perco!
E com o Cristo me salvo!

Com os encantos do mundo
Quase vendo a minha alma,
E mergulhando bem fundo...,
Afogo-me em Deus!

Nas clarezas incontestáveis;
Na luz do meu navegar,
Nas aventuras imensuráveis
A vitória sobre a morte!

Fazem-me meio marujo
E pescador de homens...,
Com azedo e os olhos sujos
Mas com as mãos limpas!

Neste mar solitário...
A vida preenchida...,
Num longo martírio:
Trazer na morte a partida!

Em redes de amor
Vou lançando a minha paz,
Sob céu de estrelas
Na maré que leva e traz!

No sereno da madrugada,
Surge um cântico de louvor,
Que no estribilho diz:
De quem separação fez,

...Da terra e do mar!
...Da morte e da vida!

Mágicas!


Mágicas!

Em torno das situações...,
Convenço nas palavras,
De que minhas emoções
Mantêm-se guardadas!

Revela no meu sentimento...,
Em todo o meu amor!
Todo o meu pensamento,
Declarado neste esplendor;

Em mágicas calorosas...,
Que trago no meu olhar,
São graças gostosas...,
Que nos vem agradar!

Neste sonho profundo,
De um outro mundo,
Nos desejos suaves
Voando como aves...!

Nas formas angelicais,
Vejo, ouço e sinto a mágica.
Bênçãos mais que agradáveis,
A mágica da própria vida...!

Vida que nos é recente,
Que nos é envolvente...,
Como uma devoção
Que vibra em nosso coração!

Como uma devoção
Que vibra o nosso coração!

Juventude Feliz!


Juventude Feliz!

Olhar para a vida
Com olhos firmes...,
Não enlouquecer,
Nem desaparecer...!
Nas sombras esquecidas,
Nunca fuja da sua própria...!
Seja o que é realmente
A sua própria imagem;
Não ter ídolos na face da Terra...!

Ser “Filho de Deus Soberano!”.
Você merece o sol...,
Você merece a chuva...,
A vida que pode olhar
O brilho das estrelas...!

Saber sorrir é uma dádiva,
Então sorria sempre,
Sempre no mundo espelho,
Mesmo quando apresenta
Contratempo e contrariedades!
Do que as coisas oferecem...!
São apenas sobras no caminho,
De quem caminha à luz,
Dum Reino Eterno e Maravilhoso!


“Um dia chegaremos lá! Vá em frente...!”.

Janela!


Janela!

As estrelas do firmamento,
Mostram uma beleza eterna,
Fulge no meu pensamento
Brilha luz como lanterna...!

Cada minuta da eternidade
Representa um pequeno passo,
Diante de minha pouca idade!
No meu triste compasso...,

Do negro céu imensidão...,
Na janela do coração,
Cada palavra é uma dor
Cada olhar é amor!

Na brisa mansa silenciosa,
O orvalho gostoso e quente
De minha janela graciosa
Alegra e desperta a gente!

Sentimento e aproximação
A canção que toca melódica,
Um momento de devoção
E uma atitude periódica...!

História do Campo!


História do Campo...

O cheiro de mato molhado,
A paixão do mundo
Esticada sobre os campos...,
Ligo ao telefone um segundo
E o amor distante apaixonado;
O esmero de uma palhoça,
No vento com gosto de fumaça!
Um pingo de água na testa,
A chuva no sentimento!
Na saudade e na esperança
A colheita a esperar...,
A semente pronta para plantar,
O arado dormindo tranqüilo!
No pôr do sol a sua imagem,
Na luz da primeira estrela...,
A ilusão por um segundo!
No recanto do meu sobrado
Uma história pra se contar,
Quando uma menina-criança,
Por aqui cantarolava cantigas!
Quando o celeiro enchia,
E os animais bajulavam...!
Contando a glória do verde,
Uma plantação de alegrias,
Onde tudo dava generosamente!
Multiplicando provisões,
Trigo para o pão de cada dia,
Milho para a ração da bicharada,
Alimentos para a vida!
Mesa farta de iguarias,
Frutas deitadas no prato,
O queijo e o leite quente,
O vinho e o peixe fresco!
Nas bênçãos que Deus me dá!



EXPLOSÃO...!
Programação:
A toda ação
Como a canção!
Traz devoção,
Faz emoção,
Acelera o coração!
Dá-me a sua mão!
Cala a vibração
Na mesma fração...!
Imaginação
A todo abrasão...!
Com a paixão,
Traz a sensação,
Traz a razão,
Acelera a atração!
Dá-me inspiração,
Cala a ilusão...,
Na mesma precisão!
Aproximação:
A toda persuasão...,
Com atenção...,
Traz um tesão!
Faz um amorzão,
Acelera a pulsação,
Dá-me aflição...,
Cala a falação,
Na mesma sedução!
De uma explosão:
Onde sim é não
E onde o coração,
Estende as mãos
Acima da razão...!

DOIS CORAÇÕES!


DOIS CORAÇÕES!

Balançavam ingenuamente,
Rodeavam sutilmente...!
Submersos em todas belezas,
Ora discutiam e voltavam,
Ora se perdiam e ganhavam!
Produzindo muitas purezas...!

Era o amor que fortemente,
Formava o sentimento profundo...,
Nos corações eram infindos!
Duas vibrações docemente,
Davam as suas voltas ao mundo!
Existiam formosos e lindos...

Dois corações ricos de olhares
Quando defrontavam fixos!
Formavam pulsações de amares,
E movimentos em seus caprichos!
Boca do amor engolindo o dia
Olhos de luz imergindo alegria!

Em direção da Luz!


Em direção da luz!
O momento que agora existe...!
No segundo em que persiste,
Assim nos olhos parados,
Quando estamos tristes...,
Porque perdemos sonhos,
No hoje que termina no amanhã!
Jamais uma estrela se apaga
Para acender a escuridão...!
Portanto eu lhe digo:
“Quem caminha em direção a luz”.
Não pode ver o que ocorre
“Diante da sua sombra!”.
A vida é uma experiência
Em cada qual difere de si...,
No que um vive os outros vivem!
No sonho que acaba outro começa,
Quando a realidade nos acorda!
Tudo somente se concretiza...,
Quando quase dormimos!
Tanto no que tange a razão de ser,
Quando tudo se opõe!
Todos têm a sua missão a viver...,
Tudo está previsto!
Se existe uma estrela Alfa,
Hoje no início do Universo...,
Haverá uma Omega no final!
Aguardando um agora
No amanhã da eternidade;
Constelações e constelações!
Na direção da luz as trevas
Nada são além de vazio,
Além da vasta escuridão!
Na extensão da luminosidade,
Quando olhamos para trás,
Nada vemos que não seja passado!

Desabafo...


Desabafo...

Peito apertado, coração dilacerado;
Agora sem saber de quase nada,
Não sei mais o que devo sentir!
O passado no presente, presente e futuro!

A vida acontece pra gente...,
E daí...?
O que somos agora?
Não passamos por aqui por passar!

Calado em minha mente procura:
O que vamos deixando para trás...,
Amigos de lado, companhia abandonada.
Idolatrias ultrapassadas, a quem seguir?

Ando para frente e na frente o escuro:
Todos procuramos o amor de um dia
A eternidade de um segundo, o mundo!
E encontramos ilusões a toda hora!

Vou indo rente e de repente aventuro,
Com isso..., A cabeça cheia de idéias,
Os planos vão surgindo na vida;
As perguntas, respostas vão encontrando!

Cara que se arrebente, arrebente no muro;
E nisso..., A sentença se pronuncia!
A cada ação exige uma reação...!
“Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade!”.

Desenhar Mitos!


Desenhar mitos!

Quero estar num barco
Naufragando devagarzinho...,
No meu gesto o carinho.
O arco-íris de amores...!
Nos caminhos de turbilhões,
Encontrar mil sensações,
Afogar-me em seus acalentos.
E lhe esperar com o vento...,
Quero voar pelo infinito,
Pelos céus no Universo
E quero desenhar mitos,
Em prosa..., Em versos...!
Quero em suspiros deslizar
Na areia branca da praia,
No rabisco da lua
E na crista das ondas!
Tudo que tenho para dar;
De branco me vestir
E para estrelas sorrir...,
Em linda gandaia,
Pelas esquinas da rua
No segredo das rondas!
Num colchão acolchoado
Caminhar apaixonado,
Brincar, passar e ficar;
Rabiscar, viver e escrever!
Desenhando mitos por você!

Declaração!


Declaração!

A cada passo, a cada olhar.
No semblante da natureza,
Muito céu..., Muito mar!
Na resplandecência da vida,
Quando verdadeira beleza
Provêm da alma partida...!
Na minha vez..., Emudeço!
Pairo sobre o tempo, no vento!
E admiro profundamente...!
No sentimento e no pensamento,
Deixo-me ficar..., Enlouqueço...!
Amo carinhosamente...!
Paro no espaço, Um cansaço...,
Com meu coração nas mãos,
Trazendo no peito, um abraço!
Deslizando uma canção...,
Trazendo nas horas difíceis,
Quando a morte brinca comigo,
Quando encontro alegria!
A guarnição e a proteção,
A todo dia, a todo o momento.
Como uma doce declaração:
Em que não há palavras...!

Braços da Partida!


Vou ligar enaltecimentos!
Circunscrever as lembranças:
Vou busca-las nos olhos...!

Vou encontrar-me no futuro...,
Num ponto todo iluminado!
Resplandecendo a vida...,

Vou aos braços da partida...,
Já trazendo uma saudade,
Rasgando o meu sentimento!

Virei brilhar no vento...,
Penetrando em uma calmaria,
Em meu corpo de agonia!

Vou calar nos meus sussurros...,
Vendo você partir e ir embora:
Sem nada poder fazer...!

Vou ficar nos gestos do tempo,
Apanhando felicidade no vazio...,
No orgasmo frio da cidade!

Vou caracterizar ao mundo,
Cauterizando o que eu digo:
No mais profundo do peito!

Vou às dores partir...,
Ao vê-la em sorrisos,
Lágrimas caindo sem falar!

Eu sei que viverei o reencontro,
De que nunca esquecerei...,
Em cada chegada e em cada partida!

Lá estarei como aparador de malas,
Como o maquinista do trem,
Como o menino que vende balas!

Vou à certeza novamente,
Encontra-la nestas alegrias,
Nos encontrarão contentes...!

Vou, pois é chegada a hora...,
Em minha bagagem a vitória!
No coração o meu Amor...!

Alvorecer!


ALVORECER!

Toma-me de emoções!
Para alvorecer, nada faço!
Assim num açoite...,
E querendo tudo posso,
No brilho do olhar,
Poder envolve-la nos braços.
No azul incandescente
Aguardando a alvorada,

Os nossos corações...!
No colo da minha amada!
Exalam formas à noite!
Calam minhas palavras!
Cada vez que chegar,
Quando eu partir...,
Aproximando-nos no horizonte!
Venha totalmente...!

Calado no céu, parado no ar!
Chegue bem de mansinho!
Como a estrela D’alva...,
Alvorecendo de luz,
Que nada me falava!
Assim como o despertar!
Reluz seu sentimento;
No frouxo raio de sol...!

Nos reflexos com sorrisos,
No sorriso meio tímido!
Mergulha no seu mundo feliz,
Acendendo a minha vida...,
No seu paraíso, quem diz?
Dando tudo o que se quer!
Todo este alvorecer...,
Tudo o que tenho a dizer!

Criação do Infinito


Criação do Infinito!

Muito tenho a falar:
Fala-se da paz das estrelas,
Eu já nem quero parar!
Da brisa que no vento expande...,
Do encanto que o Amor esconde,
E..., Nisso!Seguir o meu caminho;
Abrindo as minhas janelas,
Quando já não sigo sozinho...!
Fazendo arruaças no tempo,
Cantarolando a todo o momento!
Tendo um canto de espanto!
De azul eu tenho um manto,
Das coisas que tenho para mim,
Na imensidão sem fim...!
Tenho você no espaço!
Na esperança a cada passo,
No pedaço do meu céu...,
Tem um lugar especial!
Ter no olhar o de amar,
Valer tudo pelo coração,
Cabendo na mesma emoção!
No semblante do Amor Criador!
As nossas vidas, o nosso calor!
Assim como a abelha tem o mel,
Os pássaros têm o céu...!
Eu tenho você no meu gesto,
Em todo o meu manifesto,
Tenho um lugar:
No beijo do azul...!
Na criação do infinito;
Para amar você...!

Corre pra Noite!


Corre pra noite!

Gosto do céu, ele diz azul,
fala nuvens e pensa chuva!
Sonhando no infinito...!

Todas as horas do dia
Falam, trabalham e correm:
Pra dentro da noite...!

Todas as minhas alegrias
Passam, calam e sorriem:
Como a própria sorte...!

Embora as horas do dia
Não pensem, nem digam:
A solicitude da vida...!

Nada me completaria,
Do que existe que me façam:
De uma atitude vivida...!

O que acontece em pleno dia
E na noite se esconda...,
Adormecendo cansada!

O que eu não diria:
No dia que vem como a onda,
Acontecendo descansada!

Nada que se faça à noite
Que não venha a tona,
No dia que vem seguinte!

Nada que surja à frente,
Que não amanheça e anoiteça
No dia que inicia seguinte!

Contudo corro pra noite,
Assim com o sereno noturno
Esparramado na relva

Corro pra seus braços
Como sol e lua apaixonados!
E estrelas testemunhas

Deito em seu cansaço
Como eterno namorado...,
Entre travesseiros e fronhas,

Corre pra noite a poesia
Nestes pensamentos e versos
Enquanto eu não durmo!

Arvore...


Árvore..
Diante de tão majestoso e gigante
No cenário do Globo Terrestre,
Milhares de formas tão delicadas
Expressando um conhecimento...!

Sobre toda natureza em si;
No verde da relva ao da semente,
Em toda planta silvestre,
Pomares com frutas avermelhadas,

Falar de um relacionamento...,
Toda a natureza para mim!
Em cada palavra e sílaba,
Em cada tonalidade diferente,

Na imagem criadora da vida
O ser humano se reproduz...!
No talento de quem conduz,
No que tanto vê o que traduz!

Num texto cultural ou parábola...,
O que se diz espiritualmente,
No contato com Deus Criador!
Tantas e infinitas benevolências;

Gratuitamente nos dias e noites,
Durante toda nossa existência,
Recebe-se muito importante...,
Nem se pode avaliar o amor!

A grandeza de tudo que temos;
Na natureza de equilíbrio perfeito,
No quê o homem vem fazendo!
Devastando, explorando e destruindo!

Na pobreza do que nós vemos:
As florestas desaparecendo...,
No progresso sem conserto,
Chegando, crescendo e “evoluindo”!

Neste polvoroso desastre ecológico,
Surge a argúcia áurea da árvore...,
Enlaçando o vento nos seus galhos...,
Na força da razão e do lógico!

De tudo o que se elabore...,
Ciprestes, pinheiros e carvalhos...,
Árvores pequenas ou grandes
Baixas e altas que se elevem!

O grande pulmão do mundo...!
Como todo dia de setembro,
Primavera, outono e verão.
A semente caída no chão...,

Depois de lançada e esquecida,
Torna-se uma grande sequóia,
Esticada para o céu de anil!
Com galhos de verde incendiados,

Cortados pelo fio da luz,
No cinza poluído das cidades...,
Presença da flor maravilhosa,
Com cores todas diferentes!

A esperança contrasta a vida,
Consola os nossos corações
No início de cada Estação,
Na sombra amena e gostosa!

Nos ramos que sobressaem...,
Nos enamorados sobre o abrigo,
Em tudo que agora digo:
No calor do sol a proteção!

Apaixonada!


Apaixonada...

Doce como um raio de sol,
Brilhante como a lua dourada
Vem-me de noite aquecer...!
Suave como canto do rouxinol,
Amante leve e solta apaixonada!
Vem-me agora aquecer...!
Todo encanto que tenho
Em cada gesto do meu falar,
Você aqui em meu peito
Como a brisa mansa a me tocar!
Tudo o que almejo é abraçar,
Nos olhos a alegria do olhar,
Nas mãos a carícia a desejar!
Você que aparece no céu...,
Como a estrela no noturno,
Você que surge na madrugada,
Que aqui quero comigo!
Todo em desejo venho
Majestoso em meu falar,
Você aqui em meu leito
Como a musa amada amar!
Apaixonada em versos,
Na sintonia e vibração
Do amor incontido na alma
Espalhada pelo Universo...,
Quem diria esta emoção!
Ter a paz e a minha calma
No coração a cavalgar
Você toda cheia de mel...,
Enquanto eu não durmo!
Você toda apaixonada,
Envolta no meu abrigo!

Andorinha!


Andorinha!

Andorinha à tardinha
Num vôo rasante,
No campo de anil...!
A minha paisagem
Tem o seu lugar
Toda pequenininha...
Ando na minha
Em meu coração
Atravessando apaixonante,
Num verso varonil...!
Andorinha minha
Minha esperança,
Melodia de criança
A passear nesta poesia!
Ando andorinha...,
Andando sozinha,
A procura nos céus,
Dando a andorinha,
A sua voadinha...!
A encontrar nos sonhos
De um paraíso,
No rabisco de um sorriso...,
Dando a andorinha
A beleza intrépida,
Destemida e desconcertante;
A andar pelos ventos,
Ter no pensamento
Memórias do verão passado!
Desfilando apenas por aí!
Num sopro de Deus,
Na alma angelical.
Na brisa quente sem ar,
O que está a pensar?
Esta a sobrevoar...,
Rápida nas manhãs
Ensolaradas e claras!
Desfiando por aí...,
Os versos meus,
No que tenho a declarar.
O que vou falar:
Mensageira da Estação
Traz pura emoção...,
Ando e ando e vinha,
O que a andorinha trazia?
Paz, alegria e fantasia!

Amores!


Amores!

Se a alegria acariciar com sorrisos...,
No semblante num delírio amenizar!
Transformando paraísos e paraísos;
Vivendo para amar, morrer de amores!

Se lá no céu..., Ainda brilhar.
Apenas que seja uma única estrela...,
Que seja toda querida e bem vinda,
Conforta-me na sua presença linda!

Se os olhos lacrimejarem tristes,
Acredite ainda que o Amor existe!
Resplandeça amores nos dissabores...,
Renasça em vida de flores!

Num toque de cristal natural,
Nada agora poderá fazer-lhe mal!
Deixe as coisas acontecerem...,
Acredite nas mãos que afagam!

Se lá no mar..., Um peixe saltar
Apenas que seja uma pequena sardinha;
Veja como a vida se multiplica
Desde a manhã até à tardinha!

Deva a onda do vasto mar...,
Flutuar uma lenda que não se explica:
O milagre da vida que continua,
Que mesmo com a morte se enaltece!

Se um menino falar ao mundo,
A emoção contida num sonho profundo!
Se vir voar no céu a ave...,
Veja que ela quase nunca voa só...!

Que navega não por si somente,
Que esta no espaço desliza suave,
Vai acima das nuvens docemente...,
Num longo manto feito pelo sol!

Se você andar a tarde pela cidade,
Nas aventuras vivas de felicidades!
Nas clarezas dos bons acalentos
E nas carícias dos fortes ventos...!

Se verdade procurar, certa a achará!
Você tem o que certo digo e merece,
Não troque por vinténs seu alvará,
Abra bem o coração e tudo acontece!

Se sair por aí a multiplicar e dividir,
Somando e cuidando a não diminuir!
Tudo lhe será dado por acréscimo,
Desde o primeiro dia ao milionésimo!

Acrescenta-se


Acrescenta-se!

No doce pensamento...,
Seus calores enternecem!
Na melodia do vento!
Amores se aquecem,
No meu sentimento
Esquecem-se...!
Na vida fulgurosa
Que se apresenta...!
Na carícia formosa
Que se apresenta,
Que muito carinhosa
Que se apascenta...!
No rio de desejos
Nas suas correntezas!
Despejam seus beijos
Nas quedas da certeza,
Trovejam estrondos
Em noite de lua cheia,
Toda a sua simpatia...!
Relampejam em fatias,
Acrescenta-se nos sonhos!
Acrescenta-se em mim,
Acrescenta-se assim:
Você em mim,
Eu em você!

domingo, 31 de maio de 2009

Vivacidade!


Vivacidade...

Quero poder lhe amar!
Quando no sentimento
No alto da paixão
Eu lhe encontrar...



Quando no calor do vento
No toque de uma canção,
Eu lhe encontrar...,
Quero poder lhe beijar!


Quando a saudade reconhecer
Na longínqua distância
Eu quero com a esperança
Nos seus braços me acolher!


Quando em longa idade,
Nas cãs a lembrança de você,
Eu quero com vivacidade,
Poder estar com você!

Versos...


VERSOS

O tempo não passa...,
Para, fica e não cala!
No vento apenas exala:
Para e ultrapassa...
O amor me emociona
Aquece e me enternece,
Na dor me revoluciona!
Enfurece depois se esquece...

As flores não falam,
Elas todas somente embalam
O seu perfume...,
E sem queixumes...,

Dizem aos corações:
Todas as suas emoções!
Os versos podem falar...;
Eles sabem dizer:

Verdade, poder e sedução!
O que é amar nas palavras...,
O que é calar num ponto final.
O que sofrer numa estrofe...,
O que é morrer quando fecha o livro!

Venha Cadente...


VENHA CADENTE!




Conte até dez...!
Uma vez...,
Você talvez
Encontre sensatez
E a avidez...!
Faz de conta
Que não encontra
E você tonta
Conta até cem...!
Veja se acontecem,
Veja se aparecem,
Abrace e alcance...!
Este lance.
E dance...!
De repente
Toda contente,
Venha reluzente
Toda cadente...,
Na aproximação
Uma imaginação:
Vindo pro meu coração!

Amor Incomensuráve...


Amor Incomensurável...!

Amor que me complementa...
Completando a minha alma,
Toque e inspiração no vento!

Amor que me tenta e tenta...,
Transportando a minha calma
Em busca da aproximação no tempo!

Grandezas incomparáveis deste Amor,
Universo de imensidão e calor!
Incomensurável e sem medidas,
Tantas idas e tantas vindas!
Palavras ditas ao meu coração,
Flores espalhadas pelo chão!

Amor que traduz o sentimento
Vai invadindo corrente sanguinea,
Ao som da melódica imagem!

Amor que não sai do pensamento
Persuadindo-me força ignea,
Como guerreiro cheio de coragem!

Das entranhas da Terra...,
Nas profundezas encerra
O diamante mais precioso,
Desejo e encanto majestoso,
Jóia rara excelsa unidade
Brilhantismo e toda sublimidade!

Amor que atinge ao infinito,
Redescobrindo paraísos...,
Toda aventura a cada descoberta!

Amor que vai do sonho ao mito
Abrindo os nossos sorrisos,
Numa loucura incerta!

Navegando no azul do céu,
Vai inventando uma alegria
Apaixonando ilhas de mel,
Naufragando nessa euforia!
Paz em plena estação
Entre sussurros vibração!

Amor dos elfos e das fadas
Um mistério que me revigora
Numa brisa mansa e quente

Amor de histórias encantadas
Um colosso absrto nesta hora
Como a Dança do ventre...!

Inatingível submerso atroz
Como a estrela da manhã
Canta quando cala minha voz,
A esperança do meu amanhã!
Atração em toda eternidade
Criança alegria e saudade!

Fazia-me apaixonar...


Fazia-me apaixonar...

A realidade cruel queria dissimular,
Os arrepios..., Sonhos de mel!
Mas, fingindo calar!
A covardia governava
E apaixonado estava!
Era uma loucura,
Que já estava sem cura,
Desejava lhe agarrar
E minhas pernas tremiam...!
O meu sangue fervia
E meu coração acelerava...,
O seu simplificado sorriso
Era de todo muito ardente
Parecia querer me enfeitiçar,
E como que de repente...,
Vinha me demonstrar:
Ilusões fascinantes,
O inicio de um paraíso,
Que com o vento se aproximava,
Arrepiava e se perdia no acalento!
Lábios se arrimavam ofegantes...,
Braços se entrelaçavam constantes,
Despercebidamente...,
Os momentos passavam,
E fazia-me apaixonar
Numa noite com toda certeza
Nem poderia fazer acreditar
No porquê de toda sua beleza!

Vem de Noite!


VEM DE NOITE!

O seu desprendido sorriso
No colosso do meu Universo,
É um manto de imediato
No alto do meu quarto...,
Nas suas alegrias de ilusões
Mil clarividências em luz,
Eu contemplo minhas aspirações...!
Quando você vem e me seduz...,
Com os carinhos nas mãos;
Na cor da mesma emoção...,
Ouço passos mórbidos,
Alheios a boa peraltice,
Vem a menina de amores!
Nenhum intento sórdido,
Cheia de toda a meiguice...,
Vem a mim cheia de fulgores!
Traz a sua luz nos olhos,
Pairando nos meus sonhos...,
No toque da sua aproximação,
Vem chegando pro meu coração...
Vem de noite a toda hora...
...sempre, sempre, sempre!

Tudo Posso!


Tudo posso!

Você pode imaginar
Pedir e acontecer...,
Concentrar e ter!
O coração contente!
Você pode amar,
Sorrir e aparecer...,
Abraçar e correr!
A emoção a sua frente,
Sonhe de olhos abertos
Com a fé no seu futuro...!
Dê os passos certos
Sem medo de escuro!
Deixe de lado as razões...,
Aquelas desconcertantes
E aquelas negatividades!
Pise fundo nas decisões,
Não hesite um segundo
E dê a volta ao mundo!
Apenas faça a sua história
Dando Glórias a Deus!
Tudo Posso “Naquele” que me fortalece!
Tudo tenho “Àquele” que peço,
Se verdadeiramente quero,
Tenho!

Tudo Passa!


Tudo Passa...!

Uma palavra ecoa...!
Balança com o vento,
Nas folhas das árvores...!
Toca uma canção:
Vem no meu pensamento
Na escolha dos amores...!
Sinto uma vibração:
Faz tanto tempo...
Que a gente se foi,
Na saudade que ficou;
Tantas coisas se passaram
E é tanto contratempo...!
A vida vai acontecendo,
As pessoas passam
Pela nossa frente
Como as nuvens que andam
Pelo céu de anil...!
Como tudo que vai
Daqui para melhor...,
Sem tempo a se perder
Tudo poderá dar certo!
Basta acreditar, tão somente!
Tudo passa e tudo passará...!

Tranquilo Sereno!


TRANQUILO SERENO!

As estrelas que me confortam...,
No infinito elas me importam,
Vão brilhando todas confusas:
Ressaltando entre todas as musas,
Na alvorada vespertina...,
O olhar da minha menina!
Vão acendendo o meu coração!
Tocando a mais linda canção...,
Vão navegando pelo Universo,
Em prosa e nos versos...!
Na calma do meu viver,
Em tudo o que eu possa dizer...!
Nos castelos jogados ao vento
Em nuvens incandescentes...,
Vem ao meu pensamento:
Em meus sonhos impressionantes...!
No falar do seu amor,
Vou louvando ao Senhor!
E eu agora meio sem tempo,
Paro nos segundos deste momento:
E me impulsiono todo feliz!
Assim como quem diz:
“Tudo me é importante, até pequeno”,
No meu observar tranqüilo e sereno!”“.
Em todas as coisas da vida,
Até nas situações difíceis...,
No meu pensar e falar fáceis,
O que eu digo em contrapartida:
É a reflexão de todos os fatos,
Que em silêncio viveram boatos!

Toda Fé!


Toda Fé...!

Acredito na felicidade
No amor acima de tudo,
Na busca das realizações...,
Na plena harmonia das coisas,
No céu e na eternidade...!

Creio no Deus Supremo Universal...,
Na alegria do infinito,
No paraíso incomensurável...
Acredito na simplicidade
Do esplendor e..., sobretudo
Na força das aproximações,
Na certa sintonia das coisas,
No sentido da verdade...!

Confio no Pai Eterno Celestial
E na Mãe Terra toda Divina...,
Na energia do que cito;
No sorriso formidável...!

De certa forma, consinto:
No brotar do olhar um brilho
Quando uma lágrima cai...!
Na Justiça do tempo,
Quando a razão triunfa;
Na esperança da Vitória,
Quando a vida vence a morte!

Por isso eu não minto:
Sigo a declarar,
Até mesmo quando você se vai...!
No limiar do esquecimento,
Quando a emoção se inflama,
Na lembrança de uma história
Quando o destino vence a sorte!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Teu Peito Aberto!


Teu Peito Aberto!
Aprendi hoje a reconhecer
Nas transparências das almas gêmeas
As igualdades de o novo amanhecer!

Assim quando se fala da flor
Tal qual sensibilidade em amor,
Renasce dentro da gente a inspiração!

Desabrocha o romântico desejo,
De se olhar nos olhos
E de se tocar nas mãos...!

Mesmo que o mundo nos separe
De se embalar o ente amado
Tendo esperanças à frente!

Mesmo que as vicissitudes nos digam não,
Formando uma barreira de preconceitos
Trazendo a distância de perto;

Quero aguardar teu peito aberto
Rompendo o meu abraço cansado
E triste, machucado da vida...!

Quero encontrar o teu sorriso,
Nas lágrimas quentes da alegria
Dizendo-me com água na boca:

“EU TE AMO”!

TANTO AMAR!


TANTO AMAR!
Se das ondas eu extraísse,
Aquele sabor de desejos!
A me aproximar eu pudesse,
Deliciar-me em seus beijos...!

Se eu pudesse na areia
Quando deitar, encontrar
As carícias de uma sereia;
Sob estrelas lhe amar...!

Sob as estrelas do mar...
Tanto mar, tanto mar!
Que me vem sorrindo
Tanto amar me pedindo!

Entretanto me deixo acontecer...,
Nesta paixão espairecer...!
Meu brado apaixonado,
No encontro do céu e do mar calado!

Embriagado no mar das emoções
Deitar-me todo arrepiado
E nadar neste céu enluarado...,
Tanto a entregar nossos corações...!

Ah! Tanto azul no horizonte!
De tanta luz que me tonteia contente,
Há tanto vento numa brisa querida
Que me acalenta quase mareia a vida!

Há tanto mar a me amar,
Que me confundo como menino,
E em meio a um segundo
Sou aquele pescador peregrino!

Águas tantas, gota a gota a me molhar
A todo mundo um belo hino,
E eu quase um vagabundo
Sou este poeta dançarino!

Sonhos na Areia!


SONHOS NA AREIA!

Ao limiar do crepúsculo
Margeiam as lindas cores...,
Enquanto a lua flutua
O sol naufraga no mar!
No pensamento e na alma
No momento a sós com Deus
Debruçamos sobre as estrelas
A sussurrar carícias...!
Desenhando o amor;
Com milhões de sorrisos
Além das alturas,
Acolá sentinelas cintilantes...,
Aplaudem meigamente...!
Nos embalos da madrugada,
Esticados na areia branca
Deitado com minha sereia
Sou Rei e ela Rainha...
Um sonho precioso de desejos,
Arrepiando a crista das ondas
Acalentando os nossos corações!
Um maravilhoso refúgio
Onde as gaivotas grasnam,
E lá no horizonte aos poucos
Os barcos acendem os faroletes!
De longe, bem de longe,
Na brisa mansa...,
Que me esbarra o rosto,
Com os seus cabelos:
Deitada sobre as mãos,
Declarando emoções,
Com mil formas tais...!
Parênteses entre feitiços...,
Nas espumas brancas suaves
A saliva das águas
Lambem a beira da praia...,
Fazem-me desprender
A energia de se amar
E de se fazer felicidade...!
Fazendo-me aprender
Toda sabedoria e a graça!
Quebrando estrondos das pedras
Com o encontro das marés...,
Uma imagem eterna:
A separação...!
O re-encontro!
Sonhos na areia
Verdades no mar!

Serra Graciosa!


Serra Graciosa!
Sobre trilhos delineares,
Deslizam os meus sonhos...,
Nas copas das árvores,
Sobre os meus olhos,
O sol começa a nascer...!
No apito do trem,
Que começa a correr,
Mil inspirações me vêm...!
Paro no vento e aspiro!
Calo no tempo e admiro!
Contemplo as razões.
Como você na natureza...,
No exemplo das emoções,
Toda a minha certeza...!
Você sobre campos e montes
Sobre túneis e pontes;
Sobre as flores da Serra,
O meu desejo encerra...!
Nos pássaros de rapina;
Como me impulsionam...,
Nos gestos de você menina,
Momentos que me apaixonam...!
Em Serra mui formosa
No mar que banha a Graciosa!
Nas felicidades da mata,
Que me mata de saudades...,
Da sua virgindade...
Entre matas verdes,
Entre as rochas velhas, antigas!
No som desta cantiga,...!
As suas curvas acabam...,
Onde começa o meu despertar,
Morretes depois Paranaguá!
Morresses na água...!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Renascimento...!


RENASCIMENTO...!

Quando se principia e quando se inicia
Uma nova vida de uma prova dolorida!
Onde todo o calor a todo instante existe,
No entanto onde o Amor Divino persiste!

Exalta em nossas faces a sua vontade;
As inúmeras grandezas do Ser Supremo!
Vive-se como criança ama-se no olhar,
Chora-se por ser feliz ri-se da tristeza;

Na felicidade da alegria do Renascimento...!
A “vida” não vive no esquecimento...,
Retrata-se em poucas frases a esperança,
No céu se vê estrelas, nas estrelas pureza!

No peito novas energias, no coração Deus...!
Nesta linda história tudo é um recomeço...,
Mãos com mãos se encontram no abraço,
Olhos com olhos se encontram no firmamento!

E nós nos encontramos sorrindo no crepúsculo,
Em nova vida que renasce da morte do velho...,
E na morte morremos para o resto do mundo,
Que agora nos recebe sem ao menos nos reconhecer!



Passo a passo renascendo em cada músculo...,
Diante do altar me ponho de joelhos...!
Numa oração de agradecimento profundo,
Num gesto que agradece sem mais perceber!

QUANDO...!


Quando!

Quando no centro das estrelas,
Filtrar-me da canção o enredo!
No rabiscar das aquarelas...,
Eu impulsionar-me sem medo;

Quando em rosas calorosas,
Romper com odor esplendorosa...!
Toda a minha sensibilidade!
No aroma em suavidade...,

Quando na existência do amor,
Você trazer-me o seu doce calor...,
Dando fim a minha dor
Trazendo a mim o meu Senhor...!

Quando você vier resplandecer,
Num manto branco cintilante,
Você trouxer-me a felicidade,
Em lua noturna você me amar!

Quando no meu abraço esquecer,
No meu beijo de unificação...!
Na manhã desvirginar a cidade,
E nós juntos nem notarmos...!




Quando tudo tiver o seu fim...,
E você meiga vier para mim,
Não diga nada e nem chore!
Nem demonstre a sua tristeza!

Quando eu voltar para casa,
Encontrar o portão aberto, luz acesa!
Apenas abra os braços, não demore...!
Simplesmente sorria divina natureza!

Presente...!


Presente

Todas provas do meu amor
Que toda hora vem dizer...,
Tudo que sinto em mim,
Nunca aprendi a lhe deixar,
Sempre quis lhe amar...!

Todas vezes que vem a dor;
É a dor do meu querer...,
Tudo o que você diz para mim
Nunca aprendi a lhe falar,
Sempre quis lhe amar!

O Amor que não posso medir,
O que tenho, nem sei, tenho você!
Tudo o que posso sentir..., sinto;
Tudo que posso dar..., eu dou
O maior presente seu sou eu!

Das coisas que a vida apresenta
Você me presenteia de forma especial,
O amor que me vem de você,
Tudo o que quero dizer, não minto;
Tudo o que é, é o que nunca passou!

De tudo posso muito bem refletir...,
É o futuro que nos vem agora...,
É o que posso receber,
Tudo o que eu possa querer
E tudo o que eu quero, é você!

Pedaço de Papel!


Pedaço de Papel!

Um branco no meu pensamento,
A caneta em minhas mãos...,
O copo de vinho na mesa,
Um convite para uma festa!

Um vestido de casamento...,
A palheta em minhas mãos!
O corpo de linho com pressa,
Um bom ouvinte pra conversa!

A caligrafia meio trêmula,
Entre o tempo e a saudade...,
O coração em disparada
Acusa um solitário delírio!

A canção que toca não anula,
Lembranças de outra idade...,
Entretanto a voz quase calada
Acusa um grande martírio!

O pedaço de papel à frente...,
Romanticamente a noite aparece!
Todas nos céus estrelas alegres,
Vão se esticando no espaço;




No traço da linha na mente...,
Apaixonadamente tudo acontece!
Rolar em seus lençóis agrestes
Não se escutando os passos...!

Vou lembrando graciosamente,
Na relva macia do orvalho...,
Em cada palavra que me valho,
Um palmo de areia quente!

Na brochura pálida a grafite,
Espalha-se atenuante calma,
Como a boca procura o apetite,
Como o corpo esconde a alma...!

Ohos Cristalinos!


Olhos cristalinos!

Aguardando no horizonte...,
Faço do instante o presente!
No que digo, pelo que sinto:
Eu não ligo, nem minto!
Falando de palavras...,
Fazendo uma canção de amor...!
Afinar no toque da melodia
Dançar com o meu coração!
Faiscando quase nadas...,
Dizendo todo o meu calor!
Sustentar a minha alegria,
Gesticular com a mão...!
Com olhos refletidos no riacho,
Cristalinamente naufragando...,
Como o barco no mar distante,
No mar de encantos me acho!
Tais flechas certeiras acertam,
Atravessam meu peito penetrante,
Num prazer todo cristalino,
Nos olhos maravilhosos
Que me fitam brilhantes!
Suspiros de cristal e delícias,
Dizem que sou apenas menino,
Nas cores febris, os seus...,
De encontro aos meus!
Sempre de amores...!

Olhar nos Olhos!


Olhar nos olhos!

Quando o amor se fez recente
No brilho de um olhar...!
Quando as rosas me falaram
E as estrelas murmuraram...!
Quando um fervor se fez presente
No meu íntimo a amar,
Com os meus olhos na profundeza
No coração um sentimento!

Quando a alegria me invadiu
Na emoção que se revestiu...,
Nos olhos eu via a esperança,
Surgir em meus gestos suavidade!
Quando olhar a sua beleza,
Tanto a minha paixão no vento...,
Quanto meu pensamento na verdade!
No sorriso como uma criança...

Quando em altivez de cada momento,
Tudo de lindo que me aconteceu...,
Do olhar que me enterneceu e envolveu!
Recebendo-me no sentimento...,
A olhar bonito nos olhos seus,
Num brilho próximo lhe encontrar...,
A procurar os olhos meus,
Venho num olhar lhe amar...!

O TEMPO!


O TEMPO...


No vento,
Um momento...!
Dois acalentos...,
Eu me tento:
Ao relento,
A voz no peito
E eu no leito...!
Já me esquento,
No tempo...
Uns espreitam,
Dois gritos:
Meio sem jeito;
Eu aflito!?
Então me demito!!!
Calo em delito,
Neste mito...!
No esquecimento,
Um tormento
Dois lamentos;
Aproximo...!
Num arrimo,
Como menino:
Animo-me,
Num mimo!

O PÔR DO SOL...!


O pôr do sol!

Quando sobre os montes
Os raios fúlgidos
Imergem do vento
E mergulham na terra...!
Quando sobre as pontes,

Os pássaros perdidos
Voam pelo vento,
Num desejo que se encerra...!
Acredite que o meu coração
Grita para os céus:

De muita saudade!
Pense na minha emoção...,
Que peço a Deus:
Trazer-me a você de volta!
Nas horas em que só,

Nos minutos do silêncio,
Sem perceber eu choro!
Minha razão tenha dó...!
Lembre-me que existo
E a você imploro,

Porque preciso viver...!
Mas a você pertenço...!
E não esqueça disso!!!
Que vou morrer
De muito amor...,

Que passarei em esplendor
E cairei no chão,
Com o coração na mão...!
Deixe-me apenas esperar!

O NASCER DO SOL...!


O nascer do sol!

Quando sobre os mares,
Das ondas surgirem
Molhados riscos solares,
Que ofuscam a vista...!
Quando sob amores

Os sentimentos se unirem!
Sobre doces palmares
Numa obra do “Artista”!
Quando ouvir a voz
Olhar no azul o albatroz,

Rodar você no espaço
Dançar com você num compasso!
Vou querer, vou pedir:
Que fique! Nunca mais vá...!
Vou sentir e sonhar

Explodir em “Rá”!
Nos momentos felizes,
Você sorri resplandecente!
Meu peito que agüente...,
Nesta alegria contente,

Ter você em minha mente!
Rompendo de luzes...,
Ame-me muito mais
Em horas naturais!
Deixe-me lhe acontecer

Sobre o horizonte lindo,
No instante infindo
Em que voarei imerso
Por todo este Universo
Deixe-me: Lhe amar!

O AMOR PAIXÃO!


O AMOR PAIXÃO!

Parte I Parte II
No início é um...! Apostasia incomum...!
E outro no final..., Como nada igual...,
É coisa incomum, É somente um,
Acontece sem sinal...! Nada anormal...!
Sem previsões... As sensações...
São dois corações, São muitas estações,
São duas frases: Um trem de reveses:
A primeira feliz Que ligeira diz
A segunda infeliz...; Que foi que eu fiz!?
São duas frases: Passos incapazes:
Uma diz um oi..., Na dor que dói...,
Noutra ela já se foi! Coisa que corrói!
Numa o amor vem, Numa o amor vem,
Noutra um adeus...! Noutra um adeus...!
Num olho aos céus Numa ponho os meus
E muito agradeço..., Sonho e esqueço...,
Noutra olho pro chão Noutra ponho a mão
E muito entristeço! E logo recomeço!
Na primeira sou criança, Na beira da lembrança!
Brinco com a esperança! Fico com minhas andanças
Na segunda sou um velho, Na oriunda vou no espelho,
Choro e sonho nos espelhos! Choro e sonho como velho!
Amor de desenganos, Amor não, meu engano!
Das loucuras desenfreadas; Aventura desesperada;
Até de muitos anos, Por que diz que eu amo?
Das muitas impensadas...! Esta mentira amada...!
Que queima como fogo Que teima neste logro
Palha seca espalhada, Navalha afiada,
Que vale como o jogo, Que corta logo, logo,
Valha a pena marmelada! Espalha a minha madrugada!
Insegurança da corda-bamba Esta bugiganga!
Desafio pendente... Mesa fria repelente...,
Como o preço da muamba, Esqueço que me manda,
Desatino imprudente! Menino inteligente!
Tempo perdido, Momento persuadido,
No que se foi iludido; No que se foi falido;
Ervas daninhas sufocantes, Turvas minhas pensantes,
Matando as minhas flores! Acabando as minhas dores!
O trivial dos amantes, O mal dos amantes,
No meio dos amores...! No meio dos amores...!
A euforia de um momento A agonia de um sentimento,
Vencendo o tempo..., Perdendo o acalento...,
Como cerveja quente, Como pimenta ardente,
Derramada na garganta! Colocada na goela!
Compro de repente..., Como o fel doente...,
O que é da vida inteira; Colocando numa esteira;
Como a fria janta, Como moça banguela,
Que a fome queira...! Que o beijo não queira...!
Bonitos aos olhos..., Um grito no silêncio...,
Longe do coração! Longe dos ouvidos!
Perto dos meus sonhos, Perto dos meus lenços,
Que cai pelos dedos das mãos! Que esconde meus olhos!

Noite de Flores...!


Noite de Flores...!

Numa noite predileta
No solo..., nas flores!
Na relva macia,
No colo..., de amores!
A luz me completa,
A vida principia,
Num salto para o céu...,
O amor me acerta
Num alto bordel...!
Na noite que aparece
E na flor que nasce...!
A sutileza surge,
O esplendor me conduz;
A solidão imerge...,
O amor me seduz,
Nos bosques flamejantes
Você me envolve calor,
Nos campos verdejantes
Num raio de amor,
Que o gesto me decora!
Na aparência revelada,
Nas pausas floreadas...,
Na graça de uma flor!
No corpo de sua cor,
O orvalho de mulher
Fêmea toda gostosa,
Aparece no meu jardim
Do jardim aos céus...
...pra mim!

NO AMOR...!


No amor!

Em esplendor,
O seu calor,
Faz-me sonhador!
No furor,
Em suor...,
O seu frescor;
Faz-me Senhor!
No clamor...,
O seu valor,
Em cada cor
Faz-me pintor!
No seu amor,
O seu fulgor
Com o licor,
Em sabor...,
O fervor,
Faz-me trovador
E cantor...!
Na minha dor,
Não sou sofredor!
Não há rancor...,
Como o tambor,
Toco o Amor
E ao som da flor,
Capitão-mor
Na nau maior!
Que vence a menor,
Com o meu Amor!
O meu Amor!

Navegar!


Navegar!

Naveguei pelos sete mares...,
E mudei o meu rumo
Em direção das estrelas...,
Chegando perto do infinito,
No centro dos Oceanos!
Onde tudo é lindo:
O teto do mundo é azul,
Idem o seu assoalho!
Tudo é azul também!
E eu não estou mais só...!
Ouço um som, além das águas;
O som de uma canção,
Sereias, não sei não!
Ao fundo com pássaros,
Seria deitado nas nuvens...!
Falando-me assim:
“Diz-me da saudade”.
E da flor da noite mais bela,
De um sonho infinito,
Da fantasia fascinante!
Fala-me da felicidade,
Em qual destas ilhas
Você se escondeu.
Onde você resplandece?
A qual estrela você...,
...Confia os seus segredos?
Naveguei muito na crista dos mares,
Nas espumas das ondas,
Procurando o seu tesouro
E o encontrei dentro de mim!
Navegando como barco solitário,
A deriva pelos mares...
Encontro-me perdido,
Nas coisas que criei...,
Na neblina que me cega...,
No conhecimento não é nada!
Sem bússola nada vejo,
Nada sei nem quero saber!
Navegar é preciso!
Nem estrelas me guiam...,
Sigo na minha escuridão,
Em minha intuição,
Como o pescador,
Que sabe a fome dos filhos,
Em louca companhia,
Navega mais que nunca
Em busca de um porto seguro!
Encontrar abrigo e moradia,
Uma paz de espírito,
A solução pra toda vida!

NADAS...


Nadas...


Nestes dias a saudade,
Na lembrança aluardes
Um suspiro macio,
No prurido um arrepio!
No grito inspirado...,

A gente via alegria,
E eu vivia apaziguado!
Na calma de cada dia...,
Dos belos momentos,
Aos cabelos ao vento!”“.

Do olhar no coração...,
Das expressões de amor!
Aos gestos em esplendor!
Eu estou em contra-partida,
Vivendo a minha vida!

No carinho grandioso:
Dizendo nadas...,
Calando madrugadas,
Num caminho formoso
E na estrela candura:

Você em clara ternura,
Na única certeza
De encontrar a sua beleza,
Nas palavras e poesias
Pensar em fantasias!




Nos reflexos da noite,
Nadas em sua persuasão,
Nadas em açoites...!
Vazias, que nada!
Nadas e nadas...!

DESENHAR MITOS!


Desenhar mitos!

Quero estar num barco
Naufragando devagarzinho...,
No meu gesto o carinho.
O arco-íris de amores...!
Nos caminhos de turbilhões,
Encontrar mil sensações,
Afogar-me em seus acalentos.
E lhe esperar com o vento...,
Quero voar pelo infinito,
Pelos céus no Universo
E quero desenhar mitos,
Em prosa..., Em versos...!
Quero em suspiros deslizar
Na areia branca da praia,
No rabisco da lua
E na crista das ondas!
Tudo que tenho para dar;
De branco me vestir
E para estrelas sorrir...,
Em linda gandaia,
Pelas esquinas da rua
No segredo das rondas!
Num colchão acolchoado
Caminhar apaixonado,
Brincar, passar e ficar;
Rabiscar, viver e escrever!
Desenhando mitos por você!