domingo, 31 de maio de 2009

Vivacidade!


Vivacidade...

Quero poder lhe amar!
Quando no sentimento
No alto da paixão
Eu lhe encontrar...



Quando no calor do vento
No toque de uma canção,
Eu lhe encontrar...,
Quero poder lhe beijar!


Quando a saudade reconhecer
Na longínqua distância
Eu quero com a esperança
Nos seus braços me acolher!


Quando em longa idade,
Nas cãs a lembrança de você,
Eu quero com vivacidade,
Poder estar com você!

Versos...


VERSOS

O tempo não passa...,
Para, fica e não cala!
No vento apenas exala:
Para e ultrapassa...
O amor me emociona
Aquece e me enternece,
Na dor me revoluciona!
Enfurece depois se esquece...

As flores não falam,
Elas todas somente embalam
O seu perfume...,
E sem queixumes...,

Dizem aos corações:
Todas as suas emoções!
Os versos podem falar...;
Eles sabem dizer:

Verdade, poder e sedução!
O que é amar nas palavras...,
O que é calar num ponto final.
O que sofrer numa estrofe...,
O que é morrer quando fecha o livro!

Venha Cadente...


VENHA CADENTE!




Conte até dez...!
Uma vez...,
Você talvez
Encontre sensatez
E a avidez...!
Faz de conta
Que não encontra
E você tonta
Conta até cem...!
Veja se acontecem,
Veja se aparecem,
Abrace e alcance...!
Este lance.
E dance...!
De repente
Toda contente,
Venha reluzente
Toda cadente...,
Na aproximação
Uma imaginação:
Vindo pro meu coração!

Amor Incomensuráve...


Amor Incomensurável...!

Amor que me complementa...
Completando a minha alma,
Toque e inspiração no vento!

Amor que me tenta e tenta...,
Transportando a minha calma
Em busca da aproximação no tempo!

Grandezas incomparáveis deste Amor,
Universo de imensidão e calor!
Incomensurável e sem medidas,
Tantas idas e tantas vindas!
Palavras ditas ao meu coração,
Flores espalhadas pelo chão!

Amor que traduz o sentimento
Vai invadindo corrente sanguinea,
Ao som da melódica imagem!

Amor que não sai do pensamento
Persuadindo-me força ignea,
Como guerreiro cheio de coragem!

Das entranhas da Terra...,
Nas profundezas encerra
O diamante mais precioso,
Desejo e encanto majestoso,
Jóia rara excelsa unidade
Brilhantismo e toda sublimidade!

Amor que atinge ao infinito,
Redescobrindo paraísos...,
Toda aventura a cada descoberta!

Amor que vai do sonho ao mito
Abrindo os nossos sorrisos,
Numa loucura incerta!

Navegando no azul do céu,
Vai inventando uma alegria
Apaixonando ilhas de mel,
Naufragando nessa euforia!
Paz em plena estação
Entre sussurros vibração!

Amor dos elfos e das fadas
Um mistério que me revigora
Numa brisa mansa e quente

Amor de histórias encantadas
Um colosso absrto nesta hora
Como a Dança do ventre...!

Inatingível submerso atroz
Como a estrela da manhã
Canta quando cala minha voz,
A esperança do meu amanhã!
Atração em toda eternidade
Criança alegria e saudade!

Fazia-me apaixonar...


Fazia-me apaixonar...

A realidade cruel queria dissimular,
Os arrepios..., Sonhos de mel!
Mas, fingindo calar!
A covardia governava
E apaixonado estava!
Era uma loucura,
Que já estava sem cura,
Desejava lhe agarrar
E minhas pernas tremiam...!
O meu sangue fervia
E meu coração acelerava...,
O seu simplificado sorriso
Era de todo muito ardente
Parecia querer me enfeitiçar,
E como que de repente...,
Vinha me demonstrar:
Ilusões fascinantes,
O inicio de um paraíso,
Que com o vento se aproximava,
Arrepiava e se perdia no acalento!
Lábios se arrimavam ofegantes...,
Braços se entrelaçavam constantes,
Despercebidamente...,
Os momentos passavam,
E fazia-me apaixonar
Numa noite com toda certeza
Nem poderia fazer acreditar
No porquê de toda sua beleza!

Vem de Noite!


VEM DE NOITE!

O seu desprendido sorriso
No colosso do meu Universo,
É um manto de imediato
No alto do meu quarto...,
Nas suas alegrias de ilusões
Mil clarividências em luz,
Eu contemplo minhas aspirações...!
Quando você vem e me seduz...,
Com os carinhos nas mãos;
Na cor da mesma emoção...,
Ouço passos mórbidos,
Alheios a boa peraltice,
Vem a menina de amores!
Nenhum intento sórdido,
Cheia de toda a meiguice...,
Vem a mim cheia de fulgores!
Traz a sua luz nos olhos,
Pairando nos meus sonhos...,
No toque da sua aproximação,
Vem chegando pro meu coração...
Vem de noite a toda hora...
...sempre, sempre, sempre!

Tudo Posso!


Tudo posso!

Você pode imaginar
Pedir e acontecer...,
Concentrar e ter!
O coração contente!
Você pode amar,
Sorrir e aparecer...,
Abraçar e correr!
A emoção a sua frente,
Sonhe de olhos abertos
Com a fé no seu futuro...!
Dê os passos certos
Sem medo de escuro!
Deixe de lado as razões...,
Aquelas desconcertantes
E aquelas negatividades!
Pise fundo nas decisões,
Não hesite um segundo
E dê a volta ao mundo!
Apenas faça a sua história
Dando Glórias a Deus!
Tudo Posso “Naquele” que me fortalece!
Tudo tenho “Àquele” que peço,
Se verdadeiramente quero,
Tenho!

Tudo Passa!


Tudo Passa...!

Uma palavra ecoa...!
Balança com o vento,
Nas folhas das árvores...!
Toca uma canção:
Vem no meu pensamento
Na escolha dos amores...!
Sinto uma vibração:
Faz tanto tempo...
Que a gente se foi,
Na saudade que ficou;
Tantas coisas se passaram
E é tanto contratempo...!
A vida vai acontecendo,
As pessoas passam
Pela nossa frente
Como as nuvens que andam
Pelo céu de anil...!
Como tudo que vai
Daqui para melhor...,
Sem tempo a se perder
Tudo poderá dar certo!
Basta acreditar, tão somente!
Tudo passa e tudo passará...!

Tranquilo Sereno!


TRANQUILO SERENO!

As estrelas que me confortam...,
No infinito elas me importam,
Vão brilhando todas confusas:
Ressaltando entre todas as musas,
Na alvorada vespertina...,
O olhar da minha menina!
Vão acendendo o meu coração!
Tocando a mais linda canção...,
Vão navegando pelo Universo,
Em prosa e nos versos...!
Na calma do meu viver,
Em tudo o que eu possa dizer...!
Nos castelos jogados ao vento
Em nuvens incandescentes...,
Vem ao meu pensamento:
Em meus sonhos impressionantes...!
No falar do seu amor,
Vou louvando ao Senhor!
E eu agora meio sem tempo,
Paro nos segundos deste momento:
E me impulsiono todo feliz!
Assim como quem diz:
“Tudo me é importante, até pequeno”,
No meu observar tranqüilo e sereno!”“.
Em todas as coisas da vida,
Até nas situações difíceis...,
No meu pensar e falar fáceis,
O que eu digo em contrapartida:
É a reflexão de todos os fatos,
Que em silêncio viveram boatos!

Toda Fé!


Toda Fé...!

Acredito na felicidade
No amor acima de tudo,
Na busca das realizações...,
Na plena harmonia das coisas,
No céu e na eternidade...!

Creio no Deus Supremo Universal...,
Na alegria do infinito,
No paraíso incomensurável...
Acredito na simplicidade
Do esplendor e..., sobretudo
Na força das aproximações,
Na certa sintonia das coisas,
No sentido da verdade...!

Confio no Pai Eterno Celestial
E na Mãe Terra toda Divina...,
Na energia do que cito;
No sorriso formidável...!

De certa forma, consinto:
No brotar do olhar um brilho
Quando uma lágrima cai...!
Na Justiça do tempo,
Quando a razão triunfa;
Na esperança da Vitória,
Quando a vida vence a morte!

Por isso eu não minto:
Sigo a declarar,
Até mesmo quando você se vai...!
No limiar do esquecimento,
Quando a emoção se inflama,
Na lembrança de uma história
Quando o destino vence a sorte!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Teu Peito Aberto!


Teu Peito Aberto!
Aprendi hoje a reconhecer
Nas transparências das almas gêmeas
As igualdades de o novo amanhecer!

Assim quando se fala da flor
Tal qual sensibilidade em amor,
Renasce dentro da gente a inspiração!

Desabrocha o romântico desejo,
De se olhar nos olhos
E de se tocar nas mãos...!

Mesmo que o mundo nos separe
De se embalar o ente amado
Tendo esperanças à frente!

Mesmo que as vicissitudes nos digam não,
Formando uma barreira de preconceitos
Trazendo a distância de perto;

Quero aguardar teu peito aberto
Rompendo o meu abraço cansado
E triste, machucado da vida...!

Quero encontrar o teu sorriso,
Nas lágrimas quentes da alegria
Dizendo-me com água na boca:

“EU TE AMO”!

TANTO AMAR!


TANTO AMAR!
Se das ondas eu extraísse,
Aquele sabor de desejos!
A me aproximar eu pudesse,
Deliciar-me em seus beijos...!

Se eu pudesse na areia
Quando deitar, encontrar
As carícias de uma sereia;
Sob estrelas lhe amar...!

Sob as estrelas do mar...
Tanto mar, tanto mar!
Que me vem sorrindo
Tanto amar me pedindo!

Entretanto me deixo acontecer...,
Nesta paixão espairecer...!
Meu brado apaixonado,
No encontro do céu e do mar calado!

Embriagado no mar das emoções
Deitar-me todo arrepiado
E nadar neste céu enluarado...,
Tanto a entregar nossos corações...!

Ah! Tanto azul no horizonte!
De tanta luz que me tonteia contente,
Há tanto vento numa brisa querida
Que me acalenta quase mareia a vida!

Há tanto mar a me amar,
Que me confundo como menino,
E em meio a um segundo
Sou aquele pescador peregrino!

Águas tantas, gota a gota a me molhar
A todo mundo um belo hino,
E eu quase um vagabundo
Sou este poeta dançarino!

Sonhos na Areia!


SONHOS NA AREIA!

Ao limiar do crepúsculo
Margeiam as lindas cores...,
Enquanto a lua flutua
O sol naufraga no mar!
No pensamento e na alma
No momento a sós com Deus
Debruçamos sobre as estrelas
A sussurrar carícias...!
Desenhando o amor;
Com milhões de sorrisos
Além das alturas,
Acolá sentinelas cintilantes...,
Aplaudem meigamente...!
Nos embalos da madrugada,
Esticados na areia branca
Deitado com minha sereia
Sou Rei e ela Rainha...
Um sonho precioso de desejos,
Arrepiando a crista das ondas
Acalentando os nossos corações!
Um maravilhoso refúgio
Onde as gaivotas grasnam,
E lá no horizonte aos poucos
Os barcos acendem os faroletes!
De longe, bem de longe,
Na brisa mansa...,
Que me esbarra o rosto,
Com os seus cabelos:
Deitada sobre as mãos,
Declarando emoções,
Com mil formas tais...!
Parênteses entre feitiços...,
Nas espumas brancas suaves
A saliva das águas
Lambem a beira da praia...,
Fazem-me desprender
A energia de se amar
E de se fazer felicidade...!
Fazendo-me aprender
Toda sabedoria e a graça!
Quebrando estrondos das pedras
Com o encontro das marés...,
Uma imagem eterna:
A separação...!
O re-encontro!
Sonhos na areia
Verdades no mar!

Serra Graciosa!


Serra Graciosa!
Sobre trilhos delineares,
Deslizam os meus sonhos...,
Nas copas das árvores,
Sobre os meus olhos,
O sol começa a nascer...!
No apito do trem,
Que começa a correr,
Mil inspirações me vêm...!
Paro no vento e aspiro!
Calo no tempo e admiro!
Contemplo as razões.
Como você na natureza...,
No exemplo das emoções,
Toda a minha certeza...!
Você sobre campos e montes
Sobre túneis e pontes;
Sobre as flores da Serra,
O meu desejo encerra...!
Nos pássaros de rapina;
Como me impulsionam...,
Nos gestos de você menina,
Momentos que me apaixonam...!
Em Serra mui formosa
No mar que banha a Graciosa!
Nas felicidades da mata,
Que me mata de saudades...,
Da sua virgindade...
Entre matas verdes,
Entre as rochas velhas, antigas!
No som desta cantiga,...!
As suas curvas acabam...,
Onde começa o meu despertar,
Morretes depois Paranaguá!
Morresses na água...!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Renascimento...!


RENASCIMENTO...!

Quando se principia e quando se inicia
Uma nova vida de uma prova dolorida!
Onde todo o calor a todo instante existe,
No entanto onde o Amor Divino persiste!

Exalta em nossas faces a sua vontade;
As inúmeras grandezas do Ser Supremo!
Vive-se como criança ama-se no olhar,
Chora-se por ser feliz ri-se da tristeza;

Na felicidade da alegria do Renascimento...!
A “vida” não vive no esquecimento...,
Retrata-se em poucas frases a esperança,
No céu se vê estrelas, nas estrelas pureza!

No peito novas energias, no coração Deus...!
Nesta linda história tudo é um recomeço...,
Mãos com mãos se encontram no abraço,
Olhos com olhos se encontram no firmamento!

E nós nos encontramos sorrindo no crepúsculo,
Em nova vida que renasce da morte do velho...,
E na morte morremos para o resto do mundo,
Que agora nos recebe sem ao menos nos reconhecer!



Passo a passo renascendo em cada músculo...,
Diante do altar me ponho de joelhos...!
Numa oração de agradecimento profundo,
Num gesto que agradece sem mais perceber!

QUANDO...!


Quando!

Quando no centro das estrelas,
Filtrar-me da canção o enredo!
No rabiscar das aquarelas...,
Eu impulsionar-me sem medo;

Quando em rosas calorosas,
Romper com odor esplendorosa...!
Toda a minha sensibilidade!
No aroma em suavidade...,

Quando na existência do amor,
Você trazer-me o seu doce calor...,
Dando fim a minha dor
Trazendo a mim o meu Senhor...!

Quando você vier resplandecer,
Num manto branco cintilante,
Você trouxer-me a felicidade,
Em lua noturna você me amar!

Quando no meu abraço esquecer,
No meu beijo de unificação...!
Na manhã desvirginar a cidade,
E nós juntos nem notarmos...!




Quando tudo tiver o seu fim...,
E você meiga vier para mim,
Não diga nada e nem chore!
Nem demonstre a sua tristeza!

Quando eu voltar para casa,
Encontrar o portão aberto, luz acesa!
Apenas abra os braços, não demore...!
Simplesmente sorria divina natureza!

Presente...!


Presente

Todas provas do meu amor
Que toda hora vem dizer...,
Tudo que sinto em mim,
Nunca aprendi a lhe deixar,
Sempre quis lhe amar...!

Todas vezes que vem a dor;
É a dor do meu querer...,
Tudo o que você diz para mim
Nunca aprendi a lhe falar,
Sempre quis lhe amar!

O Amor que não posso medir,
O que tenho, nem sei, tenho você!
Tudo o que posso sentir..., sinto;
Tudo que posso dar..., eu dou
O maior presente seu sou eu!

Das coisas que a vida apresenta
Você me presenteia de forma especial,
O amor que me vem de você,
Tudo o que quero dizer, não minto;
Tudo o que é, é o que nunca passou!

De tudo posso muito bem refletir...,
É o futuro que nos vem agora...,
É o que posso receber,
Tudo o que eu possa querer
E tudo o que eu quero, é você!

Pedaço de Papel!


Pedaço de Papel!

Um branco no meu pensamento,
A caneta em minhas mãos...,
O copo de vinho na mesa,
Um convite para uma festa!

Um vestido de casamento...,
A palheta em minhas mãos!
O corpo de linho com pressa,
Um bom ouvinte pra conversa!

A caligrafia meio trêmula,
Entre o tempo e a saudade...,
O coração em disparada
Acusa um solitário delírio!

A canção que toca não anula,
Lembranças de outra idade...,
Entretanto a voz quase calada
Acusa um grande martírio!

O pedaço de papel à frente...,
Romanticamente a noite aparece!
Todas nos céus estrelas alegres,
Vão se esticando no espaço;




No traço da linha na mente...,
Apaixonadamente tudo acontece!
Rolar em seus lençóis agrestes
Não se escutando os passos...!

Vou lembrando graciosamente,
Na relva macia do orvalho...,
Em cada palavra que me valho,
Um palmo de areia quente!

Na brochura pálida a grafite,
Espalha-se atenuante calma,
Como a boca procura o apetite,
Como o corpo esconde a alma...!

Ohos Cristalinos!


Olhos cristalinos!

Aguardando no horizonte...,
Faço do instante o presente!
No que digo, pelo que sinto:
Eu não ligo, nem minto!
Falando de palavras...,
Fazendo uma canção de amor...!
Afinar no toque da melodia
Dançar com o meu coração!
Faiscando quase nadas...,
Dizendo todo o meu calor!
Sustentar a minha alegria,
Gesticular com a mão...!
Com olhos refletidos no riacho,
Cristalinamente naufragando...,
Como o barco no mar distante,
No mar de encantos me acho!
Tais flechas certeiras acertam,
Atravessam meu peito penetrante,
Num prazer todo cristalino,
Nos olhos maravilhosos
Que me fitam brilhantes!
Suspiros de cristal e delícias,
Dizem que sou apenas menino,
Nas cores febris, os seus...,
De encontro aos meus!
Sempre de amores...!

Olhar nos Olhos!


Olhar nos olhos!

Quando o amor se fez recente
No brilho de um olhar...!
Quando as rosas me falaram
E as estrelas murmuraram...!
Quando um fervor se fez presente
No meu íntimo a amar,
Com os meus olhos na profundeza
No coração um sentimento!

Quando a alegria me invadiu
Na emoção que se revestiu...,
Nos olhos eu via a esperança,
Surgir em meus gestos suavidade!
Quando olhar a sua beleza,
Tanto a minha paixão no vento...,
Quanto meu pensamento na verdade!
No sorriso como uma criança...

Quando em altivez de cada momento,
Tudo de lindo que me aconteceu...,
Do olhar que me enterneceu e envolveu!
Recebendo-me no sentimento...,
A olhar bonito nos olhos seus,
Num brilho próximo lhe encontrar...,
A procurar os olhos meus,
Venho num olhar lhe amar...!

O TEMPO!


O TEMPO...


No vento,
Um momento...!
Dois acalentos...,
Eu me tento:
Ao relento,
A voz no peito
E eu no leito...!
Já me esquento,
No tempo...
Uns espreitam,
Dois gritos:
Meio sem jeito;
Eu aflito!?
Então me demito!!!
Calo em delito,
Neste mito...!
No esquecimento,
Um tormento
Dois lamentos;
Aproximo...!
Num arrimo,
Como menino:
Animo-me,
Num mimo!

O PÔR DO SOL...!


O pôr do sol!

Quando sobre os montes
Os raios fúlgidos
Imergem do vento
E mergulham na terra...!
Quando sobre as pontes,

Os pássaros perdidos
Voam pelo vento,
Num desejo que se encerra...!
Acredite que o meu coração
Grita para os céus:

De muita saudade!
Pense na minha emoção...,
Que peço a Deus:
Trazer-me a você de volta!
Nas horas em que só,

Nos minutos do silêncio,
Sem perceber eu choro!
Minha razão tenha dó...!
Lembre-me que existo
E a você imploro,

Porque preciso viver...!
Mas a você pertenço...!
E não esqueça disso!!!
Que vou morrer
De muito amor...,

Que passarei em esplendor
E cairei no chão,
Com o coração na mão...!
Deixe-me apenas esperar!

O NASCER DO SOL...!


O nascer do sol!

Quando sobre os mares,
Das ondas surgirem
Molhados riscos solares,
Que ofuscam a vista...!
Quando sob amores

Os sentimentos se unirem!
Sobre doces palmares
Numa obra do “Artista”!
Quando ouvir a voz
Olhar no azul o albatroz,

Rodar você no espaço
Dançar com você num compasso!
Vou querer, vou pedir:
Que fique! Nunca mais vá...!
Vou sentir e sonhar

Explodir em “Rá”!
Nos momentos felizes,
Você sorri resplandecente!
Meu peito que agüente...,
Nesta alegria contente,

Ter você em minha mente!
Rompendo de luzes...,
Ame-me muito mais
Em horas naturais!
Deixe-me lhe acontecer

Sobre o horizonte lindo,
No instante infindo
Em que voarei imerso
Por todo este Universo
Deixe-me: Lhe amar!

O AMOR PAIXÃO!


O AMOR PAIXÃO!

Parte I Parte II
No início é um...! Apostasia incomum...!
E outro no final..., Como nada igual...,
É coisa incomum, É somente um,
Acontece sem sinal...! Nada anormal...!
Sem previsões... As sensações...
São dois corações, São muitas estações,
São duas frases: Um trem de reveses:
A primeira feliz Que ligeira diz
A segunda infeliz...; Que foi que eu fiz!?
São duas frases: Passos incapazes:
Uma diz um oi..., Na dor que dói...,
Noutra ela já se foi! Coisa que corrói!
Numa o amor vem, Numa o amor vem,
Noutra um adeus...! Noutra um adeus...!
Num olho aos céus Numa ponho os meus
E muito agradeço..., Sonho e esqueço...,
Noutra olho pro chão Noutra ponho a mão
E muito entristeço! E logo recomeço!
Na primeira sou criança, Na beira da lembrança!
Brinco com a esperança! Fico com minhas andanças
Na segunda sou um velho, Na oriunda vou no espelho,
Choro e sonho nos espelhos! Choro e sonho como velho!
Amor de desenganos, Amor não, meu engano!
Das loucuras desenfreadas; Aventura desesperada;
Até de muitos anos, Por que diz que eu amo?
Das muitas impensadas...! Esta mentira amada...!
Que queima como fogo Que teima neste logro
Palha seca espalhada, Navalha afiada,
Que vale como o jogo, Que corta logo, logo,
Valha a pena marmelada! Espalha a minha madrugada!
Insegurança da corda-bamba Esta bugiganga!
Desafio pendente... Mesa fria repelente...,
Como o preço da muamba, Esqueço que me manda,
Desatino imprudente! Menino inteligente!
Tempo perdido, Momento persuadido,
No que se foi iludido; No que se foi falido;
Ervas daninhas sufocantes, Turvas minhas pensantes,
Matando as minhas flores! Acabando as minhas dores!
O trivial dos amantes, O mal dos amantes,
No meio dos amores...! No meio dos amores...!
A euforia de um momento A agonia de um sentimento,
Vencendo o tempo..., Perdendo o acalento...,
Como cerveja quente, Como pimenta ardente,
Derramada na garganta! Colocada na goela!
Compro de repente..., Como o fel doente...,
O que é da vida inteira; Colocando numa esteira;
Como a fria janta, Como moça banguela,
Que a fome queira...! Que o beijo não queira...!
Bonitos aos olhos..., Um grito no silêncio...,
Longe do coração! Longe dos ouvidos!
Perto dos meus sonhos, Perto dos meus lenços,
Que cai pelos dedos das mãos! Que esconde meus olhos!

Noite de Flores...!


Noite de Flores...!

Numa noite predileta
No solo..., nas flores!
Na relva macia,
No colo..., de amores!
A luz me completa,
A vida principia,
Num salto para o céu...,
O amor me acerta
Num alto bordel...!
Na noite que aparece
E na flor que nasce...!
A sutileza surge,
O esplendor me conduz;
A solidão imerge...,
O amor me seduz,
Nos bosques flamejantes
Você me envolve calor,
Nos campos verdejantes
Num raio de amor,
Que o gesto me decora!
Na aparência revelada,
Nas pausas floreadas...,
Na graça de uma flor!
No corpo de sua cor,
O orvalho de mulher
Fêmea toda gostosa,
Aparece no meu jardim
Do jardim aos céus...
...pra mim!

NO AMOR...!


No amor!

Em esplendor,
O seu calor,
Faz-me sonhador!
No furor,
Em suor...,
O seu frescor;
Faz-me Senhor!
No clamor...,
O seu valor,
Em cada cor
Faz-me pintor!
No seu amor,
O seu fulgor
Com o licor,
Em sabor...,
O fervor,
Faz-me trovador
E cantor...!
Na minha dor,
Não sou sofredor!
Não há rancor...,
Como o tambor,
Toco o Amor
E ao som da flor,
Capitão-mor
Na nau maior!
Que vence a menor,
Com o meu Amor!
O meu Amor!

Navegar!


Navegar!

Naveguei pelos sete mares...,
E mudei o meu rumo
Em direção das estrelas...,
Chegando perto do infinito,
No centro dos Oceanos!
Onde tudo é lindo:
O teto do mundo é azul,
Idem o seu assoalho!
Tudo é azul também!
E eu não estou mais só...!
Ouço um som, além das águas;
O som de uma canção,
Sereias, não sei não!
Ao fundo com pássaros,
Seria deitado nas nuvens...!
Falando-me assim:
“Diz-me da saudade”.
E da flor da noite mais bela,
De um sonho infinito,
Da fantasia fascinante!
Fala-me da felicidade,
Em qual destas ilhas
Você se escondeu.
Onde você resplandece?
A qual estrela você...,
...Confia os seus segredos?
Naveguei muito na crista dos mares,
Nas espumas das ondas,
Procurando o seu tesouro
E o encontrei dentro de mim!
Navegando como barco solitário,
A deriva pelos mares...
Encontro-me perdido,
Nas coisas que criei...,
Na neblina que me cega...,
No conhecimento não é nada!
Sem bússola nada vejo,
Nada sei nem quero saber!
Navegar é preciso!
Nem estrelas me guiam...,
Sigo na minha escuridão,
Em minha intuição,
Como o pescador,
Que sabe a fome dos filhos,
Em louca companhia,
Navega mais que nunca
Em busca de um porto seguro!
Encontrar abrigo e moradia,
Uma paz de espírito,
A solução pra toda vida!

NADAS...


Nadas...


Nestes dias a saudade,
Na lembrança aluardes
Um suspiro macio,
No prurido um arrepio!
No grito inspirado...,

A gente via alegria,
E eu vivia apaziguado!
Na calma de cada dia...,
Dos belos momentos,
Aos cabelos ao vento!”“.

Do olhar no coração...,
Das expressões de amor!
Aos gestos em esplendor!
Eu estou em contra-partida,
Vivendo a minha vida!

No carinho grandioso:
Dizendo nadas...,
Calando madrugadas,
Num caminho formoso
E na estrela candura:

Você em clara ternura,
Na única certeza
De encontrar a sua beleza,
Nas palavras e poesias
Pensar em fantasias!




Nos reflexos da noite,
Nadas em sua persuasão,
Nadas em açoites...!
Vazias, que nada!
Nadas e nadas...!

DESENHAR MITOS!


Desenhar mitos!

Quero estar num barco
Naufragando devagarzinho...,
No meu gesto o carinho.
O arco-íris de amores...!
Nos caminhos de turbilhões,
Encontrar mil sensações,
Afogar-me em seus acalentos.
E lhe esperar com o vento...,
Quero voar pelo infinito,
Pelos céus no Universo
E quero desenhar mitos,
Em prosa..., Em versos...!
Quero em suspiros deslizar
Na areia branca da praia,
No rabisco da lua
E na crista das ondas!
Tudo que tenho para dar;
De branco me vestir
E para estrelas sorrir...,
Em linda gandaia,
Pelas esquinas da rua
No segredo das rondas!
Num colchão acolchoado
Caminhar apaixonado,
Brincar, passar e ficar;
Rabiscar, viver e escrever!
Desenhando mitos por você!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ideal...!


Ideal...!

Dois seres atraídos como imãs,
No dia a dia unidos no ideal...,
Assim como namorados eternos
Num sonho iluminado, a Glória!

No nascer do sol dois talismãs...,
Todo amor é maior e real!
Nas manhãs ensolaradas dos invernos.
Ao vencedor natural, a Vitória!

Como o marido e sua mulher
Confinados na aliança todo dia
Na prova ágape da vida...!
O ensejo e o sabor da verdade!

Dois gametas e uma alma...,
Nenhum empecilho que tire a calma,
Na paz do olhar um calor,
Transbordando o coração de amor!

Como o garfo e a colher
Combinados sobre a mesa todo dia,
Na hora célebre da comida...!
O desejo e o sabor da variedade!

Na mais bela emoção a razão
Quando fomos atraídos na cruz...,
Na morte esplêndida, a dignidade
Exaltando nossas alegrias ao mundo!

O nosso Amor mais profundo
Encanto maravilhoso, divindade!
Penetra em nossos olhos a luz
Como a explosão dum clarão...;

Beleza, resplandecência, renúncia!
Transfiguração e ressurreição!
Um ideal pelo o qual valha a pena,
Viver o minuto para morrer!

Realeza e inocência, relevância!
Respiração e transpiração
O sensacional nada igual na cena,
Saber cada provérbio para viver!

A eternidade do pequeno momento,
Quando um segundo é suficiente
Para transformar o pensamento,
Na realidade mais aparente!

Todo começo tem um fim:
E continuamente as coisas são assim;
O rio deitado para o mar
Ou como doce água a derramar...!

O Deus-Poderoso da Criação,
Pai da perfeita vontade...,
Soberano de toda ação
E Senhor de toda majestade!

Há quem diga...!


Há quem diga...!




Há quem diga que uma flor nasceu,
No jardim da vida, no jardim do quintal...
Uma nova versão do amor cresceu,
Luminosidade contida, coisa anormal...
Graça, harmonia e cor que floresceu!


Há quem veja a alegria nos olhos,
Dos humildes na esperança que há...!
Uma forte luz no fundo do túnel,
O despertar do mundo dos sonhos,
Acordar na verdade do que há...!


Há quem tenha a paz no coração,
Na voz sincera uma consolação...,
Há quem faça algo no vazio das almas
Uma existência em troca da salvação!
O embalo manso de quem traz a calma.


Há quem exista faça e aconteça,
Há alguém caminhando na multidão
Que exerça sintonia no barulho,
Silêncio e um eco na imensidão...!
E mesmo assim ninguém reconheça!


Há uma nuvem que passe no céu...,
Apenas em uma gota de chuva,
Abençoe a terra seca com um sorriso,
Nos abasteça com todo o seu mel
Transformando tudo num paraíso!


Há um rio que corra para o mar...,
Na semente que brota no chão,
Fertilidade crescente no pomar,
Lágrimas que nascem da paixão...,
Multiplicação de tudo que há...!


Há um grito manso infinito,
Uma mensagem de amor
Uma única palavra de conforto,
Um personagem ou um mito,
De quem nasceu para ser morto!


Uma estrela, um brilho na escuridão.
Mas a humanidade se esquece,
Ainda não reconheça que há prece,
Que há paz e muita aproximação
No Deus que tudo fez pó Amor!

Flor...!


Flor...!


Nos anéis verdejantes
dos seus olhos...,
Eu colhi uma rosa!
Com mel esvoaçando
num sonho...,
De verso em prosa!
Encontrei você: flor!
Flô em intimidade,
Em clara luz...,
Uma emoção me reluz,
Um pensamento no vento
A eternidade...!
Um momento...!
Invade-me pela janela
Flor imensurável,
Que existe no jardim...!
Você chegou amável
na minha aquarela
Todinha para mim,
E ficou no meu coração!
Flor que é aproximação,
No cálice dos seus beijos
Multiplico os meus desejos,
Tudo faz completar,
Tudo faz contemplar,
Florescendo por onde passar!

Fala ao Mundo...!


Fala ao Mundo...!

Como pode o sol brilhar,
Se as nuvens o escondem
Na força de sua majestade...!?
Como podem as estrelas iluminar
Se os olhos dos homens não as vêem...!?

Com pode o Amor reinar,
Se as pessoas não se entendem
Na graça da Divindade...!?
Como podem as canções embalar
Se os nossos ouvidos nada ouvem...!?

Como pode o pássaro voar,
Se os sonhos não se desprendem
Na magia da eternidade...!?
Como podem palavras de fé estimular
Se as nossas vozes não as promovem...!?

Fala ao Mundo de tantas coisas:
Vê a beleza ante o amanhecer,
Quando à noite e o dia se encontram!

Sente a nobreza do amor diante de cada ser,
Enquanto a vida não encontra a morte!
Acorda para a tua própria sorte!



E fala embora não haja tempo mais...!
Defende o raiar da luz das trevas do homem
E protege toda a inocência...!

Liberta os teus desejos mais sublimes
E segue adiante em busca da tua paz!
Mas não te esqueça: “Fala ao Mundo!”

Faço Jus...!


Faço Jus...!

A todo pano,
Digo que amo!
Por isso proclamo
E lhe chamo!
Sem engano
Um pouco profano...,
A todo ano!
Faço jus...!
Luz a todo canto
Num espanto
Eu canto o meu canto!
Num recanto,
Em acalanto;
Sem pranto,
No manto
Com encanto...!
No vento:
Faço jus...!
A todo tempo
Seduz no olhar,
Para amar,
Apaixonar,
Inspirar,
Falar-me:
Faço jus...!
Toda vez,
Na altivez
Que lhe encontrar!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Explode Coração!


Explode Coração!

Coração em calor...,
Afogando aos minutos
Adorando a madrugada!
Lábios findam nos beijos,
Num tempo em mil ensejos
Apareciam no vento...,
Multiplicando-se no tempo!
Não sei se pelos meus
Ou pelos nossos encantos;
Cristais espalhados e prantos,
Por todos os cantos...!
Como águas límpidas
Das que correm na face...,
Meus gostosos preceitos;
Puros com adornos celestiais...
Encerrando nos abraços,
A certeza do nosso Amor!
Das lembranças suaves
E da esperança canção...!
Da calada emoção,
No produto da natureza
Que nos proporciona estrondos
Com muitos arrepios...,
Das carícias com suspiros
Toques no coração no peito
E de aspirações na mente!
Fantasiando a noite e o luar,
Aguardando no horizonte...
No amanhã: Deus!
Aonde além nunca há adeus...

***ESTRELAS***


***Estrelas***

Estrelas que reluzem no horizonte,
Que acendem o meu coração
Clareando cintilantes...!
Encontrando a minha vibração!

Estrelas que caem do céu:
Cadentes em uma melodia,
Princesas com olhos de mel,
Que me abraçam todo dia!

Estrelas, certeza de um novo tempo:
Num brilho imenso e profundo!
Estrelas que piscam no vento...
A felicidade do novo mundo...!

Do meu amor apaixonado,
Estrelando no meu coração!
E quando vejo lá no alto...,
Fico vendo estrelas..., e estrelas!

ESTRANHO!


Estranho...



Querendo chamar a atenção
Os companheiros da solidão,
Desaparecem por acaso
Na obscura densa mata!
Às escuras luzes da noite
Que tragam ao medo,
Transformando-o em tédio,
Ao som estranho do silêncio...!

Vem no desenrolar de repente,
E vai rotineiro e costumeiro
Em andanças como toda gente!
Que é apenas mais um...!

Companheiros dos estranhos,
Ironia de uma voz desconhecida,
Na gélida sensação de desprezo,
O mundo afasta as pessoas...,

Existe um estranho ser,
Aquilo que apelidamos
Na fatal ignorância de dizer,
Não a todo forasteiro!

Digladiamos com o coração,
Querendo saber de quem são
As decisões mais estranhas;
Quem toma o tempo dos outros,
Desconhece a saudade de alguém...!
Quem separa as vidas
Desconhece as distâncias!

Estranho toque o íntimo produz
Quando alguém nos vira a cara!
Melhor sentir o doce
Que vai gostosamente...,
Interrompendo o nosso pensamento,
No estranho dom do Amor!
O mais sublime desejo do ser...,

Um homem que sente o que fala,
Não sentir alheio à realidade,
Que sonha assim como o colibri:
Quando se depara
Com a beleza da flor...,
Porém quase nem a toca,
Nem se esparrama sobre ela!
E mesmo depois...,
Quando no cálice da seiva...,
Todo embriagado espera
Parado no ar majestoso...!
Ligeiro usufrui a suavidade,
Não sendo estranho abandona!

Pessoas de passos rápidos,
De bocas falazes...,
Olhos que nunca se cruzam!
Na coincidência de uma esquina,
No pequeno trajeto que se destina...,
Duas ruas com nomes estranhos,
Que não conduz a lugar nenhum!
Estranhos que nunca mais se verão!

ENTRE ASPAS!


"Entre aspas"


Na clarividência desejos
Exemplifico meus pensamentos...,
Eu me apaixono...!

No aspecto todo em relampejos,
Completo os meus sentimentos...,
Eu me emociono...!

Entretanto, entre a natureza
“Entre aspas”,
Entre mil certezas!

Encontro-me entre os ventos
Num vácuo entre as nuvens...,
Encontro-me entre as paisagens,

Entre aqueles momentos
Com o coração nos olhos
Nas asas das emoções...!

“Entre aspas”,
Entre os sonhos
Nos braços as nossas paixões...!

Minha eu lhe encontro!
Nas horas mais lindas,
Nos minutos mais profundos

Nas estrelas bem vindas...,
Nos encantos do mundo!
Lanço-me sobre as águas,

Pairando sobre as mágoas...!
Dobrando os meus joelhos
Diante da sua imagem...!

Parando antes dos espelhos
Olhando no espaço: miragem!!!
Dançando num compasso

Todo este meu cansaço,
Cantando a paisagem!!!
“Entre aspas”, só minha!

Enquanto Houver...!


Enquanto Houver...!


Enquanto houver:
O sol brilhando nas sombras,
A semente germinará no solo!

Enquanto houver:
As estrelas no firmamento,
Os signos do Zodíaco preverão!

Enquanto houver:
As nuvens passando pelo céu,
Os pássaros voarão pelo vento!

Enquanto houver:
Sangue corrente em minhas veias,
O meu coração irá palpitar!

Enquanto houver:
A luz rompendo nas penumbras,
Os olhos poderão ver...!

Enquanto houver:
Um peixe apenas no mar,
O pescador poderá pescar!

Enquanto houver:
Um Filho de Deus na Terra,
A vida se prolongará...!

Enquanto houver:
Uma gota de fé...!
A esperança será eterna!

Enquanto houver:
Ouvidos para uma palavra,
Os sermões prevalecerão!

ENIGMÁTICA...


Enigmática!



A mulher que no piscar de olhos me aparece...,
Surge por detrás da porta e desaparece!
Aquela que de repentemente, mente como a estrela
Cadente percorrendo um céu vazio e sombrio!
Num infinito vai trazendo no brilho a saudade...,
E se vai tão rápido quanto surgiu a partir!
Vai levando juntamente com ela um mistério;
O sabor do desconhecido de um saboroso enigma!
O que alguém me pode dizer dela...?!
Que corre pelo espaço do sonho ao mito!
Levando-me de andarilho pela cidade...,
Fulge a reluzir num rastro que cai e cai...!
Nunca perde o seu grande Mistério;
O dissabor de quem leva consigo a tristeza,
Que ensina cada palavra de uma Parábola de Amor
E os corações fechados de tanto ódio não ouvem!
Apenas fazem pedidos e mais pedidos...,
Enigmática como a gramática e a matemática!
A falar e a contar registrando a história,
Na eternidade de um segundo passar pelo mundo!

Dissertações...!


Dissertações...

Eu sei disto, bem sei!
O que já digo a todos:
Que grito em meus clamores,
A quem queira me escutar!
Do arrebite dos amores,
A quem por aqui passar...!
Eu bem sei das flores
Com o vento de dia,
Exalam os seus perfumes...!
Vivemos de fantasias:
Eu bem sei o que vejo...,
Deste falso e tolo cortejo,
Andar com os olhos fechados
Com o coração silencioso!
Quebrantado com coisas ruins!!
“Porque existem sentimentos”.
que as palavras não podem traduzir...!”“.
“Que há um ensinamento...!”
Que o pensamento nos ensina!
O tempo não deve iludir!
“Que encontramos pessoas e
que jamais esqueceremos...!”
“Que todos fazemos emoções”.
e sempre as guardamos
no mais íntimo da lembrança!
Mas acima de tudo...
É muito bom sonharmos...
Como quem planta flores,
Com anjos e fadas...!
Com Reino Encantado!
E a realidade sonhar junto!
Meditações e dissertações
Na Pena Encantada
desenhando aquarelas
Na tela mágica da vida,

Disparada!


Disparada...!

Nesta estrada, nesta hora!
Os meus olhos se perdem...
No crepúsculo vou embora;

Os meus sonhos imergem...
Uma chance que revigora,
Quando as estrelas surgem,

Depois que o sol se põe!!!
Nesta noite em disparada!
Disparates incandescentes...

Bela lua apaixonada,
Seus raios são ascendentes
E a sua brisa extasiada...!

Fogos de artifício que caem
Desenham cores efervescentes...
Meu coração em louca disparada!

Principio, meio e fim...,
De repente o amor me veio assim:
Em disparo..., disparada!

Toque a toque enfim,
Acontece mesmo pra mim...,
Eu preparo..., a disparada!

AMADA MADRUGADA...


AMADA MADRUGADA


Em encantos, Cheia de charme:
Conhecendo as madrugadas...,
Repletas galgadas em nadas!
Para minha amada achar-me!

Olhar-me num sorriso...,
Abraçando as estrelas do céu,
Assim como quem sonha...!
Delegando pensamentos, o paraíso!

Deslizar pelos castelos de mel,
Pela sua face meiga e risonha...!
Com um beijo muito muito quente,
Faiscando como um relâmpago!

Rabiscando muito ardente,
Apaixonado em meu âmago!
Na amada madrugada:
Das flores é a minha preferida!

Do meu jardim a mais colorida,
Na madrugada a minha amada!
No seu perfume tonteante,
A sua beleza envolvente...!


A minha canção nos ventos,
Na mais linda melodia...;
Em todos os tempos...:

Andar...


Andar...


Ando a andar...,
Andar contando estrelas!
Conto a cantar...,
Falando de Amor!
Contar estrelas,
Falando em cânticos...,
Cantando Amor...!
Andar a cantar;
Andar com Amor,
Por onde passar!
Pegadas vão deixar...,
E nelas flores nascerão;
Falando de estrelas,
Elas se multiplicarão;
Colhendo flores...,
Acendendo as estrelas!
Ando por aí...!
Distribuindo melodias,
Em andares de estrelas,
Colchões de flores...,
Sonhos de amores!
Ando como quem anda:
“Do nada pra lugar nenhum!”.
A andar no caminho,
Somente nisso...,
Cantando e cantando!

ÁGUAS DA VIDA!


Aguas da Vida
ÁGUAS DA VIDA...!
Águas trêmulas correntes...,vidas cêntuplos torrentes!
Em reflexo reluzente existe a áurea envolvente...,
Brilha clara dourada..., flutua semi-amarelada;
Na tarde extasiada, na grade iluminada!
Aguarda ao anoitecer sem guardas a guarnecer!
Águas da vida:

Transcorre o meu viver, morrem no meu renascer!
Com águas frias sedentas, com vidas tidas cheias,
No balanço que venta e no lenço que me tenta;
Em silêncio, calo molhado em alarde embrulhado!
No ínterim estou apaixonado e no ventre guardado...
Águas da vida:

Transcrevem minhas emoções..., leio minhas provações!
Consagro mil ilusões, louvo uma graça concedida...,
Águas antes de agosto, vida agora a meu gosto:
Destroem meus desgostos e põem prêmios expostos!
Constroem meus sonhos às margens da vida!!!
Águas da vida:

Almejam sentimento e lacrimejam no firmamento;
Lamento: sem mais lamento, lacra o pensamento!
No pôr do sol esplendor, no nascer do sol o Amor;
Trazem na praia: você! Trazem na aurora: você!
Águas da vida!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

CONTRA ATAQUE!


Contra-ataque!

Quando eu conheci...,
Na crista azul cinzenta,
Da onda que o mar venta
Então eu percebi...!

Tanto agrada a quem chegar,
O coração que se aconchega...!
A cortina que balança,
Enquanto as estrelas dançam!

O belo luar que aparece,
Como em noite meio sonolenta;
Tal qual de repente resplandece
Na palavra que me tenta!

Ora no silêncio que me abate,
Ternura de qualquer meio...,
O tempo que relógio bate;
Você que me guarda em seu seio!

É viva, a mocidade aparente...,
Por isso no paraíso dormente;
Quando surge o seu sorriso
Cada vez mais atraente...!

Após o beijo dum sonho...,
Naquele majestoso esplendor!
No que eu me recomponho:
Você me contra-ataca com Amor!

No que me levanto logo me entrego
Na flecha certeira que me acerta,
O que eu digo e não nego!
Na sua palavra certa...!

Ressoa uma única expressão...,
Aquela que diz as verdades,
Quando os olhos tudo dizem...
O que nada podem esconder...!

Como a rajada de um canhão...,
Explodem as suas cavidades!
Quando os sonhos predizem,
Tudo o que nos posa acontecer!

CONSISTÊNCIA...


CONSISTÊNCIA...

Em cada sentimento,
Onde existe o Amor!
Numa melodia ao vento
Eu componho o esplendor!

Na resplandecência,
Navego pelo azul do céu...,
Em toda inocência
Sonho num beijo de mel!

Em toda sua essência...,
No raio da luz da lua,
Ao espaço da rua!
Vejo transparências...!

Na consistência...,
Calado no silêncio
Nas horas mais difíceis,
Eu tenho a minha resistência!

No atormento em calma,
Trago em minha alma
A canção da eterna paz
Que a mais densa ira desfaz!

CONFINS...


Confins...
Na ternura dos anjos
Que voam pelos céus,
Que soam os seus banjos
Na procura de alguém!


Dos amores perdidos,
Dos seres persuadidos,
Das almas errantes,
Do mundo amante...!


Ovelhas desgarradas
Que bocejam nos confins
E beiram o abismo
Lambendo a morte...!


Vidas abandonadas
Que choram sem fim...,
E cheiram de egoísmo
Aguardando a sorte...!


A luz vai renascendo;
O esplendor aparecendo,
Na alegria das flores
Num sorriso de cores...!


No firme dedo de Deus
O firmamento de Justiça,
Ensina misericordiosamente tal,
A grande lição de amor!


Que encerra os Planos Seus!
Onde há trevas: “Haja luz”!
E ver que tudo o quanto existe,
É muito boa a sua “Imagem”!

.

Brilho dos Olhos...


Brilho dos Olhos!
Luz da cor do mar, na flor do meu cantar!
Farol a me guiar..., como o sol que vem brilhar!
Azul no céu cintilante das nuvens passantes,
Verde olhar apaixonante no colo dos amantes!

Vou molhando-me nas cores dos meus olhos
E, me achar afogado de Amor, flutuando...,
Na sensação dos desejos se multiplicando,
Quando os beijos e desejos se realizando!

O meu coração é fonte de água límpida,
Nossos olhos as estrelas do céu brilhantes!
Os meus carinhos no vento, chuva de lágrimas frias...!
No meu pensamento, seu corpo na relva macia!

O tempo passa, na aurora a cada dia!...,
Extravasa um momento neste sentimento!
Na minha alma de alegria toda contente!
Os meus gestos de euforia na minha mente!

Na procura lhe encontrar a me procurar...,
Em minha paz amar em qualquer lugar,
No brilho do olhar que fala mais alto
E na expressão das palavras sussurradas...!

Nesta loucura somente parar e olhar,
No manifesto de agonia por encontrar:
No estribilho de uma canção que canto,
Frases mal feitas, todas atrapalhadas...!

Palavras caladas no silêncio do tempo,
Ditas sem pensar, uma a uma sem querer,
Faladas apressadamente num momento,
Divulgação, empolgação do meu dizer!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

UNIVERSO!


UNIVERSO!

Por um minuto apenas
De tua longanimidade,
A distância se aproxima...!

Pela grandiosidade intensa
Da estrela excelsa divindade,
Que se encontra iluminada...!

Nesta vastidão imensa...,
É a altivez em toda clarividade,
O Universo magnânimo infinito!

É magnífico o espaço de segredos,
Tal qual um maravilhoso mito;
Tão longânimo próximo dos dedos!

Universo esplêndido e inatingível,
Gigante mavioso e plausível...,
Tão belo quanto à imaginação!

Inspiro-te fonte de magia,
Nesta sequóia de outeiros celestiais
Um manto cintilante de cristais!

No teu clarão troveja a sabedoria;
Prediz tudo o que eu não diria
O uno com versos para milhões...,

O Universo dos centuriões...,
Que atrai o homem num mistério;
Na busca de um precioso minério!

Ouro e prata, riquezas indescritíveis,
Nada são comparados ao teu valor,
Nunca atingirão os teus níveis!

Oscula colosso galáctico e perfeito,
Tal qual diamante lapidado...,
Brilha e reluz feliz o teu feito!

Nada pode absorver a tua grandeza,
Nada pode conter a tua profundeza;
Ninguém resiste a tua fortaleza!

Une o avesso através de um Portal...,
A eterna luta entre o bem e o mal...
No equilíbrio das forças da Terra!

Tu existe deitado sobre os céus...,
Desenhando constelações por todos os lados!
O que a natureza celeste encerra!

Universo aos pés do “Altíssimo”!
Notável olhar eu que componho,
Em minha aparente pequenez...,

Universo sensível e verossímil;
Na palavra dita pelos anjos
Ou no que descrevo dos sonhos...!

A linguagem incomensurável...,
Transcendente como a sensatez,
Nas transparências a derreter!

Em todo Universo a prosa e o verso
Como gelo em delirante declaração,
O que ninguém consegue reter!

Nos pólos o cosmos fulgurante paixão,
Onde o tempo parece não passar,
Onde o olhar não pode encontrar!

Universa máquina perfeita...,
Em cuja engrenagem incessante,
Preparada a cada colheita!

Incontável como o grão de areia,
Neste pavilhão catalisador,
Que a todos os seres clareia!

Universo, Universo, Universo.
Trago-te no meu semblante,
Tal qual um reflexo feliz...!

Universo, Universo, Universo.
Silencioso e escandaloso, falante;
Tal qual o que eu nunca quis...!

Galáxias se estendem mansas,
Na imantação da tua atração!
Universo o que escondes?

Por dentro dos olhos de Deus!
Encontro aqui nos versos meus!
A glória de tuas histórias

Escritas e desenhadas no éter
Na eternidade das civilizações,
No valor de teu conhecimento!