quarta-feira, 20 de maio de 2009

O AMOR PAIXÃO!


O AMOR PAIXÃO!

Parte I Parte II
No início é um...! Apostasia incomum...!
E outro no final..., Como nada igual...,
É coisa incomum, É somente um,
Acontece sem sinal...! Nada anormal...!
Sem previsões... As sensações...
São dois corações, São muitas estações,
São duas frases: Um trem de reveses:
A primeira feliz Que ligeira diz
A segunda infeliz...; Que foi que eu fiz!?
São duas frases: Passos incapazes:
Uma diz um oi..., Na dor que dói...,
Noutra ela já se foi! Coisa que corrói!
Numa o amor vem, Numa o amor vem,
Noutra um adeus...! Noutra um adeus...!
Num olho aos céus Numa ponho os meus
E muito agradeço..., Sonho e esqueço...,
Noutra olho pro chão Noutra ponho a mão
E muito entristeço! E logo recomeço!
Na primeira sou criança, Na beira da lembrança!
Brinco com a esperança! Fico com minhas andanças
Na segunda sou um velho, Na oriunda vou no espelho,
Choro e sonho nos espelhos! Choro e sonho como velho!
Amor de desenganos, Amor não, meu engano!
Das loucuras desenfreadas; Aventura desesperada;
Até de muitos anos, Por que diz que eu amo?
Das muitas impensadas...! Esta mentira amada...!
Que queima como fogo Que teima neste logro
Palha seca espalhada, Navalha afiada,
Que vale como o jogo, Que corta logo, logo,
Valha a pena marmelada! Espalha a minha madrugada!
Insegurança da corda-bamba Esta bugiganga!
Desafio pendente... Mesa fria repelente...,
Como o preço da muamba, Esqueço que me manda,
Desatino imprudente! Menino inteligente!
Tempo perdido, Momento persuadido,
No que se foi iludido; No que se foi falido;
Ervas daninhas sufocantes, Turvas minhas pensantes,
Matando as minhas flores! Acabando as minhas dores!
O trivial dos amantes, O mal dos amantes,
No meio dos amores...! No meio dos amores...!
A euforia de um momento A agonia de um sentimento,
Vencendo o tempo..., Perdendo o acalento...,
Como cerveja quente, Como pimenta ardente,
Derramada na garganta! Colocada na goela!
Compro de repente..., Como o fel doente...,
O que é da vida inteira; Colocando numa esteira;
Como a fria janta, Como moça banguela,
Que a fome queira...! Que o beijo não queira...!
Bonitos aos olhos..., Um grito no silêncio...,
Longe do coração! Longe dos ouvidos!
Perto dos meus sonhos, Perto dos meus lenços,
Que cai pelos dedos das mãos! Que esconde meus olhos!

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