segunda-feira, 11 de maio de 2009

ESPLENDORES


Esplendores
Às vezes em certos momentos,
Invadem-me os esplendores...
Quando a tenho no abraço:
Em meigos acalentos
E nos reluzentes olhares...
Quando no mais belo dos ideais,
No meu doce cansaço;
A esperança cresce mais!
Esplendores da paz e das alegrias,
Graças nas sombras das ventanias,
Nas penumbras da noite.
[Quando me encontro a pensar:]
Apenas nos esplendores...
E a escuridão se desfaz...,
Penetrando na solidão e na dor,
Como se eu emergisse na luz,
Somente com o poder das palavras
Rompendo no perdão aos pecados...
No tempo que já se vai,
Em tudo o que é passado!
Refletindo o nosso amor,
Com o calor que me conduz
Nas manhãs ensolaradas...!
Na realidade de um novo amanhã,
De um agora de esplendores,
Que despontam em nossos corações.
Imortalizando toda a vida,
Quando morre toda a tristeza...
Sonhando com outra menina;
Na saudade que ficou para trás,
Uma fonte perdida incontestável!
Um poço de lágrimas quentes...
Neste clímax soluçante,
O sabor de um novo desejo...
De viver as novas emoções;
Centralizando a esplêndida...
Quando nasce a minha realeza,
Acabando a chama vespertina;
Da idade que não volta mais,
Da nuvem que passa instável!
Como a ponte entre os amantes...
Não sigo mais pensante...,
O amor me deu um beijo!
Os esplendores retornaram,
Estão ao lado da cama,
Esperando os pés andarem...,
Ao passo que se esticam,
Você diz que me ama!

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